O acompanhamento farmacoterapêutico se classifica como uma das atividades de exclusividade farmacêutica, sendo uma prática que atribui diversos benefícios a terapêutica do paciente, possibilitando principalmente a identificação de problemas relacionados a medicamentos, que possam interferir negativamente na qualidade de vida do indivíduo. Os métodos clássicos mais utilizados são os métodos de Dáder e Minnesota, sendo assim, o presente estudo tem como objetivo avaliá-los e propor a partir de adaptações dos dois modelos, um método adequado à realidade dos pacientes da neurologia que são atendidos no Centro Integrado de Saúde (CIS) da Universidade Anhembi Morumbi. Os profissionais farmacêuticos utilizam modelos embasados nestes dois métodos com o objetivo de obterem as mesmas informações, porém estes métodos possuem algumas diferenças quando comparados, sendo o Dáder, um modelo mais detalhado, com mais fases, portanto de melhor compreendimento para iniciação deste tipo de prática, e com maior foco em problemas relacionados a medicamentos e o Minnesota, um modelo que atribui menos fases ao atendimento, avaliado como um modelo mais prático por profissionais que possuem mais experiência na prestação deste serviço, mas também é considerado um método detalhado, que considera todos os possíveis problemas em relação a terapêutica do paciente. Por meio da análise realizada durante o período de seis meses, dos métodos adaptados existentes no CIS, foi possível observar a necessidade de um método que atendesse melhor os pacientes da neurologia, para que fosse prestado um atendimento mais eficiente, com otimização de tempo e que atendesse as necessidades pertinentes a eles, logo, o método adaptado proposto neste estudo, foi desenvolvido com a finalidade de melhorar ainda mais a qualidade de vida destes pacientes atendidos pelo CIS.