Esse artigo trata do processo de implantação do Programa Inglês sem Fronteiras na Universidade Federal de Sergipe, em especial, do Núcleo de Línguas (NucLi), sob duas perspectivas: da coordenadora geral e de uma professora atuante do núcleo, graduanda do curso de Letras Inglês da instituição. Discute-se o processo de implantação das atividades pedagógicas que se materializaram por meio de aulas presenciais aos graduandos da instituição. Nesse contexto, problematiza-se a formação inicial de professores por meio das práticas pedagógicas adotadas, analisadas sob as lentes do letramento crítico (MENEZES DE SOUZA, 2011; JANKS, 2010), referente ao que se tornou realidade e a que possibilidades poderiam existir naquele contexto específico. Trata-se de um estudo autoetnográfico, entrecruzamento da etnografia e da autobiografia, o qual aponta para a necessidade de se pensar o ensino de língua inglesa e a formação de professores por meio de práticas que possam abranger o conceito de brechas (DUBOC, 2012).