“…Por outro lado, é preciso considerar que, embora se fale em ensino renovado de gramática desde a década de 80 (cf. GERALDI, 2006), ao adentrarmos a realidade da sala de aula de língua portuguesa (cf., por exemplo, GUIMARÃES, 2006;2010), encontramos, muitas vezes, um ensino de gramática bastante mecânico, desarticulado do uso nas diferentes práticas de linguagem, com frequência, como equivalente à extração de elementos do texto. Parece haver uma repetição de conteúdos gramaticais ao longo da escolaridade, com predomínio da função metalinguística, ou melhor, da nomenclatura gramatical, e da descontextualização dos elementos gramaticais ensinados.…”