Autoecology of Dryadosaura nordestina (Squamata: Gymnophthalmidae) from Atlantic forest fragments in Northeastern Brazil

Abstract

ABSTRACT. Life history parameters such as diet, reproduction, and sexual dimorphism are crucial to understand ecological and evolutionary forces shaping species traits. Nevertheless, such information is scant in the literature for most Neotropical squamates. Gymnophthalmidae contains over 242 species in 46 genera and includes small-size, mostly terrestrial species, although psamophilic, semi-aquatic, and low vegetation dwellers also occur. Dryadosaura is a monospecific genus -Dryadosaura nordestina Rodrigues et al., 2005 -, occurring in Atlantic Forest areas from Rio Grande do Norte to Northern Bahia, and little is known about its ecology and natural history. We analyzed the species' diet, reproduction, and sexual dimorphism based on 170 specimens deposited in museum collections. Dryadosaura nordestina is considered generalist and active forager, based on dietary items. Arthropods, especially ants and insect larvae, dominate the diet. The reproductive period shows a peak during the rainy season (May through June), while recruitment occurs from July through November. Males are significantly larger than females, and sexes can also be distinguished based on shape variables: males have higher heads and longer bodies, while body height and width are larger in females.

História das paisagens florestais mésicas dentro da diagonal de formações abertas : contribuições de paleomodelagem, filogeografia de espécies associadas e de conservação

“…We included all sequence data into the analysis, used a HKY evolution model for each marker, selected all within-population summary statistics in the program, and a prior of equal probability to each scenario (16.67%). We considered a generation time of one year for C. modesta, which is consistent with studies from closely related gymnophthalmids (Garda et al 2014;Sousa et al 2015). Six million datasets were simulated for each model.…”

Biologia reprodutiva de três espécies simpátricas de lagartos da família Gymnophthalmidae na região das Dunas do Rio São Francisco, BA

“…Informações detalhadas sobre a história de vida como, por exemplo, a idade da maturidade sexual, sobrevivência, taxa de crescimento e modo reprodutivo (oviparidade x viviparidade), são fundamentais para a compreensão da evolução dos padrões ecológicos das espécies (Almeida- Braz et al, 2014;Garda et al, 2012;Garda et al, 2014). Neste contexto, enquadram-se os trabalhos descritivos sobre padrões reprodutivos, essenciais não apenas para formular e testar diferentes hipóteses sobre padrões evolutivos (Balestrin et al, 2010;Dias, 2012;Vitt, 1986), como para a definição de estratégias de conservação para espécies ameaçadas de extinção (Almeida- .…”

“…Embora os Squamata sejam um excelente modelo para estudos ecológicos, os lagartos apresentam a vantagem de serem componentes conspícuos da fauna da qual fazem parte, tendo sua observação e coleta facilitada quando comparados com serpentes e anfisbênas (Andrade et al, 2006;Cassel et al, 2012;dos Santos, 2013), além de serem, em sua maioria, diurnos, de fácil manuseio e bem conhecidos taxonomicamente (Montechiaro, 2008). Apenas 5% das espécies conhecidas de Squamata possuem informações detalhadas sobre sua história natural (Garda et al, 2014) e mesmo com a facilidade prática que envolve os estudos com lagartos, ainda há pouquíssima informação sobre aspectos reprodutivos no que se refere aos gêneros e espécies tropicais (Balestrin et al, 2010;Braz et al, 2014;Cottone & Bauer, 2009;Diehl, 2007;Léon & Ruiz, 1971;Tsai & Tu, 2000).…”

“…Os estudos realizados com a família têm se preocupado em descrever a diversidade, esclarecer as relações de parentesco entre as espécies e compreender os padrões de distribuição e variação geográfica, principalmente no que diz respeito aos gêneros da tribo Gymnophthalmini, cuja diversidade passou a ser mais bem conhecida na década de 90 com a descoberta dos gêneros e espécies associados aos solos arenosos na região do curso médio do Rio São Francisco (Nisa, 2012;Pellegrino et al, 2001;Recoder, 2012;Roscito, 2010;Roscito & Rodrigues, 2010;Siedchlag et al, 2010e Yonenaga-Yassuda et al, 2005. Em termos ecológicos, há alguns dados sobre dieta de microteiídeos (Moraes, 1993;Rocha & Rodrigues, 2005 ;Santos et al, 2012) e sobre reprodução, que se concentram nas espécies de corpo lacertiforme (Balestrin et al, 2010;Carvalho, 1992;Cruz, 1994;Dal Vechio et al, 2014;Garda et al, 2014;Gogliath et al, 2010;Goldberg, 2009;Ramos-Pallares et al, 2010;Roberto & Albano, 2012;Vieira et al, 2000;Vitt, 1982), sendo basicamente ausente os dados ecológicos e reprodutivos para as espécies brasileiras de Gymnophthalmidae serpentiformes (Jared et al, 2009;Moraes, 1993;Rocha & Rodrigues, 2005).…”

“…Informações mais robustas são observadas para Dryadosaura nordestina (Garda et al, 2014), M. maximiliani (Dal Vechio et al, 2014), Cercosaura schreibersii (Balestrin et al, 2010;Diehl, 2007), Gymnophthalmus leucomystax e G.…”