“…Mas mesmo com essas manifestações tradicionais, os autores supracitados concordam que é necessário ir além da concepção do trauma como susto, um excesso pulsional, ou seja, pensar numa perspectiva dinâmica, não ignorando, por exemplo, a introdução do supereu. Uma vez que se sabe que os aspectos depressivos e vivências paranoides são decorrentes da exacerbação do supereu, seu funcionamento pode ser tirânico, o qual se alimenta da pulsão de morte, levando o sujeito ao gozo via repetição; faz o eu de vítima, produzindo uma fratura no eu e comprometendo até sua saúde mental (Castro & Rudge, 2012).…”