Redefinição da centralidade urbana em cidades médias

Abstract

O texto ora apresentado realiza um esforço reflexivo cujo objetivo principal é analisar os processos de descentralização e recentralização em cidades médias que, conjugados, resultam em novas centralidades e na redefinição da centralidade nessas cidades. As novas centralidades expressam a saturação dos centros tradicionais para as necessidades impelidas pelas novas formas contemporâneas de reprodução e acumulação do capital, além da imposição de (novos) tempos hegemônicos. Assim, são criados e inseridos novos artefatos que favorecem e aperfeiçoam a reprodução capitalista do espaço: o espaço como produto social constrangido pela acumulação do capital. Dessa forma, depreende-se que as alterações na dinâmica econômica determinam que a cidade possua novas centralidades porque as tradicionais não são mais funcionais à reprodução e acumulação do capital, bem como ao acolhimento de novos capitais que se descentralizam para os espaços que economicamente apresentam-se como mais propícios e rentáveis.

Endemismo urbano por COVID-19 en Petrópolis: Detección de un foco endémico mediante análisis espacial

“…The identified hotspot contains demographic and urban elements that explain the phenomenon. Petrópolis is a highly centralized municipality, like many in Brazil 25 . The hotspot area coincides with the downtown area, which contains approximately 7% of the population.…”

“…El foco de calor identificado concentra elementos demográficos y urbanísticos que explican el fenómeno. Petrópolis es una municipalidad altamente centralizada, como muchas en Brasil (25) . El área de calor coincide con la zona céntrica, Fuente: elaborado los autores a partir de imagen satelital de GoogleEarth®.…”

Terminais Periféricos do Eixo Anhanguera (Goiânia- Go): Vitalidade à Luz da Forma e Atividades Urbanas

“…A expansão desmensurada da mancha urbana e processos mais complexos de saturação, obsolescência e transformação das características socioeconômicas de uma determinada centralidade tradicional formalizam alguns dos fatores motivadores da ascensão de novas centralidades (OLIVEIRA JÚNIOR, 2008). Se concebidas numa perspectiva de planejamento sistêmico, estas podem auxiliar na superação da segregação das populações periféricas (CASTELLS, 2012), também atenuando a pegada ecológica dessas comunidades, ao passo que favorecem oportunidades de emprego e acesso a serviços essenciais próximo de onde se sediam (NEWMAN, 2016, p.147).…”

A importância do planejamento urbano nas cidades médias brasileiras

“…As cidades em regiões metropolitanas ou polarizadas por capitais de estados, em geral, não entram na classificação de cidades médias, pois não possuem condições necessárias para polarizar e exercer funções de centralidade (OLIVEIRA JR., 2008). Porém como o ritmo mais elevado de crescimento do conjunto de cidades médias inclui as metropolitanas, não conta exatamente como um processo de desconcentração populacional, como aponta Carvalho (2003).…”