ResumoA finalidade deste artigo é reconstituir os fatos que levaram à prisão de Manoel Luiz de Jesus -um bandido negro que se identificava como Corisco Preto, do bando de Lampião -, no sertão nordestino, em 1931, para daí discutir os relatórios e pareceres produzidos sobre ele pelo sistema penitenciário de Sergipe, especialmente pelo Gabinete de Biologia Criminal, responsável por periciar o grau de degenerescência do delinquente. Para além de desvelar aspectos da trajetória de Manoel Luiz, a proposta é surpreender, a partir desse personagem, as conexões sinuosas entre cangaço, raça e banditismo à luz da medicina legal.
Palavras-chaveRaça -cangaço -medicina legal.
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