“…Dessa forma, tal produção aproxima-se do crescente pluralismo presente na Arqueologia a partir da década de 1990, com a convivência de diferentes correntes teóricas como uma salutar característica da disciplina na atualidade (FUNARI, 2005 Acompanhando esse panorama, muitas das produções têm enfatizado a relação com as comunidades estabelecidas próximas às áreas investigadas. Desse modo, esses grupos têm, através de ações de educação patrimonial, a oportunidade de reconhecerem a importância dos estudos realizados em igrejas e engenhos datados do período colonial, havendo, por conseguinte, uma maior preservação dos vestígios materiais e valorização da memória e da cultura local (MARQUES, 2003;CANTO & LOPES, 2009;PEREIRA, 2009 Contudo, é pertinente ressaltar que o referido campo de pesquisa ainda tem muito a avançar, precisando se distanciar ainda mais de uma perspectiva meramente descritiva sobre os sítios, estruturas físicas e artefatos, e aproximar-se ainda mais das relações sociais e significados simbólicos inerentes a sociedades pretéritas. Além disso, muitas das pesquisas arqueológicas realizadas nos últimos anos não foram publicadas e encontram-se somente em forma de relatórios técnicos.…”