Ocratoxina A: análise da qualidade de vinhos brasileiros e importados

Abstract

Estudos em diferentes partes do mundo mostraram que o vinho pode conter Ocratoxina A, uma micotoxina com propriedades nefrotóxicas e carcinogênicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de Ocratoxina A em vinhos brasileiros e importados, utilizando-se a técnica de cromatografia em camada delgada com detector de carga acoplada. Foram analisadas 63 amostras de vinhos tintos brasileiros, argentinos, uruguaios e chilenos. O método se mostrou suficientemente sensível para análise da micotoxina em vinho, com recuperação de 99%. Os limites de detecção e quantificação foram 0,2 e 0,4 µg.L- 1, respectivamente. Não foi constatada a presença de Ocratoxina A em nenhuma das 63 amostras analisadas. A baixa ocorrência dessa micotoxina registrada neste estudo está de acordo com trabalhos semelhantes já realizados e contribui, de certa forma, para a comprovada qualidade do vinho, produzido principalmente no sul do Brasil, além de garantir a saúde da população consumidora desses produtos.

Innovations and developments in single cell protein: Bibliometric review and patents analysis

“…These compounds are secondary chemical species arising from the metabolism of microorganisms that threaten food security, economies and can cause negative health effects. According to Hashempour-Baltork et al (2020), these metabolites are capable of causing allergic reactions in consumers, as well as potential nephrotoxic, immunosuppressive, carcinogenic and teratogenic effects (Pfohl-Leszkowicz and Manderville, 2007;Marin-Kuan et al, 2011;Hoeltz et al, 2012). Some species have the ability to inhibit protein synthesis such as peptide transferase activity Stafford and Mclaughlin (1973), in addition, they contribute to thymic aplasia, potential liver and hepatocellular cancer, and have oncogenic and immunosuppressive properties (Raisuddin, 1993;Groopman et al, 2008;Da Rocha et al, 2014).…”