“…Além disso, contribuiria com a melhora das relações com os cuidadores, por meio da realização conjunta de atividades significativas que promovessem a busca e a preservação do senso de identidade. Não há consenso sobre quais atividades seriam, isoladamente, favorecedoras de estimulação cognitiva, devido à influência de alta subjetividade, variabilidade cultural e por serem gênero-específicas (Reuben et al, 1990 Apesar das diferentes classificações encontradas na literatura, a somatória do número de atividades complexas realizadas mostrou-se associada aos melhores níveis de função cognitiva e diminuição do risco de declínio cognitivo (Aartsen et al, 2002;Bassuk et al, 1999;Di Rienzo, 2009;Foubert-Samier et al, 2012;Gallucci et al, 2009;Glei et al, 2005;Iwasa et al, 2012;Li et al, 2013;Scarmeas et al, 2001;Sobral & Paúl, 2013;Zunzunegui et al, 2005). Os resultados desse estudo corroboram com os anteriores, onde a realização de um maior número de atividades diminuiu a incidência de declínio cognitivo, mesmo após ajuste pelas demais covariáveis e, principalmente, pela escolaridade.…”