Correlação entre equilíbrio e ambiente domiciliar como risco de quedas em idosos com acidente vascular encefálico

Abstract

INTRODUÇÃO: Os idosos acometidos pelo acidente vascular encefálico (AVE) com presença de alterações de equilíbrio estão mais suscetíveis a quedas, podendo estar envolvidos fatores de riscos ambientais em sua etiologia. OBJETIVO: Correlacionar o equilíbrio e o ambiente domiciliar como risco de quedas em idosos acometidos pelo AVE. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, cuja amostra foi de 25 idosos, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, com história prévia de AVE, residentes na comunidade e atendidos em dois centros e duas unidades de saúde do município de Jequié-BA, selecionados intencionalmente. RESULTADOS: O grupo estudado apresentou uma média de 28,96 (± 15,65) segundos no Timed Up and Go Test, variando de 8 a 70 segundos, sendo que 36% dos indivíduos realizaram o teste em 30 segundos ou mais, apresentando alto risco de quedas. Na Escala Ambiental de Risco de Quedas Adaptada, os domicílios avaliados apresentaram média de 20,12 (± 4,79) pontos, variando de 9 a 27 pontos, em que se verificou que 56% apresentaram pontuação maior que 20, demonstrando alto risco de quedas para os idosos. A correlação entre o equilíbrio dos idosos acometidos pelo AVE com o ambiente domiciliar mostrou-se positiva e estatisticamente significativa (p = 0,039) CONCLUSÃO: A dificuldade de equilíbrio apresentada pelos idosos com AVE associada à alta prevalência de fatores de riscos encontrados no ambiente domiciliar remete a um quadro preocupante, tornando-se necessária a criação de medidas que visem à prevenção das quedas, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dessa população.

Perfil Social e Funcional dos Usuários da Estratégia Saúde da Família com Acidente Vascular Encefálico

“…Esses resultados podem estar associados com o elevado índice de indivíduos idosos, além da alta demanda de analfabetos associado com as alterações cognitivas provocadas pelo evento vascular.Com os resultados da MIF obteve-se uma maior independência funcional na amostra estudada, corroborando com estudos encontrados na literatura que avaliaram a capacidade funcional de idosos com AVE em Campinas -SP,que encontraram a média da MIF total de 97 sendo resultado sugestivo de independência funcional 26 . Na aplicação da escala FM observou-se comprometimento motor grave e resultados semelhantes podem ser observados nos estudos de Cacho, Melo e Oliveira 27 , que avaliaram o comprometimento motor de dez indivíduos hemiplégicos e encontraram para a função motora total da FM 70% da amostra com comprometimento severo. O comprometimento da função motora proporciona déficits na coordenação dos movimentos, fraqueza muscular, tônus e ajustes posturais anormais e falta de mobilidade, dificultando a realização de atividades de vida diária e reduzindo a qualidade de vida.…”

Use of the Tinetti Index to Assess Fall Risk in Patients with Sequelae of Stroke

“…In a study by Borges, Marinho Filho and Mascarenhas [17] to check the environmental risk of fall, mentions that 56% of households had a high risk of falls for elderly as well as the balance difficulties presented by the patients with stroke, which points to a worrying condition about the risk of falls that are subject to these people.…”

Clinical evaluation of balance in hemiparetic adults: a systematic review

“…Cerebral vascular accident (CVA) is the most common cause of disability in adults (1). Disabilities caused by CVA are commonly associated with motor impairment, hemiparesis, and balance disorders, which are commonly observed in hemiparetic stroke patients (2)(3)(4)(5). These changes compromise the patients' safe gait at home and in the community, increasing the likelihood of falls (6).…”