2012
DOI: 10.1590/s1809-58442012000100003
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Narrativas de viagem: escritos autorais que transcendem o tempo e o espaço

Abstract: Este trabalho mapeia o universo das narrativas de viagem, de suas origens na literatura e, após a consolidação do jornalismo no século 19, na produção dos jornalistas-escritores que se dedicaram à prática, em particular no livro-reportagem, tendo por base a pesquisa bibliográfica. O trabalho objetiva resgatar a trajetória do gênero a partir de Homero (VIII a.C), bem como elencar a produção jornalística contemporânea mais relevante e refletir sobre a modalidade no contexto do Jornalismo Literário e sua ligação … Show more

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“…Não obstante, nota-se desde o princípio também a forte relação entre os diários e as narrativas de viagem (MARTINEZ, 2012). O escritor irlandês Jonathan Swift (1667-1745) escreveu Diário para Stella 2 (Journal to Stella,1710-13).…”
Section: Diários: Relatos Pessoais E Cidadaniaunclassified
“…Não obstante, nota-se desde o princípio também a forte relação entre os diários e as narrativas de viagem (MARTINEZ, 2012). O escritor irlandês Jonathan Swift (1667-1745) escreveu Diário para Stella 2 (Journal to Stella,1710-13).…”
Section: Diários: Relatos Pessoais E Cidadaniaunclassified
“…Embora a narrativa de viagem preceda o jornalismo moderno -pensemos em Il Millione de Marco Polo, por exemplo -desde meados do século XIX, a sua trajetória se confunde com o desenvolvimento do jornalismo, em especial como importante aprimoramento de técnicas narrativas, o que contribuirá decisivamente para a gênese do jornalismo literário durante os séculos XIX e XX (EBERWEIN, 2013;MARTINEZ, 2012). Em diversos casos, a viagem para o estrangeiro ou dentro do próprio território está ligada a conflitos armados: incluem-se nesse segmento a cobertura da tomada do Egito pela Inglaterra por Eça de Queirós (SOARES, 2014), da Guerra Civil Norte-Americana por Stephen Crane, da revolução de Pancho Villa no México e da Revolução de Outubro na Rússia por John Reed, da Guerra Civil Espanhola por George Orwell, Ernest Hemingway (SIMS, 2007) e Mário Neves (COUTINHO, 2015) ou mesmo da Guerra de Canudos em Os Sertões, de Euclides da Cunha (DOMINGUES & TRINDADE, 2014) e da Guerra do Paraguai, com A Retomada da Laguna do Visconde de Taunay, e os relatos sobre a Segunda Guerra Mundial de Joel Silveira e da Guerra do Vietnã por José Hamilton Ribeiro.…”
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