“…Já Machado (2004; acompanhou as trajetórias de brasileiros no Porto, Portugal, que incorporavam estereótipos de brasilidade para garantir um lugar no "mercado da alegria", trabalhando preferencialmente como atendentes em restaurantes, bares, hotéis e comércio. Processos de racialização, exotização e de formação de "mercados étnicos" também foram foco dos estudos de Guizardi (2013) com brasileiros que transitam por meio das "redes da capoeira" na Espanha, e de Beserra (2011), em pesquisa sobre brasileiras e brasileiros que se movem por meio do mercado do samba, da capoeira e da Bossa Nova em Los Angeles (Beserra, 2003; e em Chicago (Beserra, 2011), nos Estados Unidos. Dias (2007;, por sua vez, investigou as experiências de latino-americanos (entre os quais os brasileiros), neozelandeses, australianos e jamaicanos que -contando com vistos temporários, contratos de trabalho precarizados e trajetórias e condições de vida bastante diversas -ocupavam posições hierarquicamente diferenciadas em um resort turístico de Vermont, nos Estados Unidos.…”