Resumo: O presente texto tem por objetivo analisar, em uma perspectiva transdisciplinar e complexa, a pluralidade maquinímica na formação de um Ciberespaço, delineando, desse modo, aportes para pensarmos o Ciberdireito. Com efeito, a máquina será abordada em uma perspectiva neovitalista (Lévy). Nesse sentido, máquinas não se restringem a um emaranhado de componentes eletrônicos, mas sim, como pertencentes ao estrato físico, biológico, social, técnico, etc., associando-se continuamente a outros tipos de máquinas, o que leva a necessidade de pensá-las como pluralidade maquinímica. A partir dessa pluralidade, cristaliza-se o universo de referência denominado Ciberespaço, trazendo implicações jurídicas e sociais. A partir daí surge a necessidade de pensarmos o Ciberdireito em uma perspectiva que respeite a multidimensionalidade e complexidade do fenômeno jurídico ciberespacial.