Análise comparativa de técnicas de fixação para fraturas da coluna toracolombar

Abstract

OBJETIVO: Avaliar os pacientes acometidos por fraturas toracolombares e tratados por instrumentação e artrodese por acesso posterior. MÉTODOS: Foi realizada análise comparativa de duas técnicas de fixação utilizando parafusos pediculares associados à fixação curta e longa. A avaliação dos pacientes foi realizada por meio de escalas de dor (EVA, escala visual analógica), avaliação funcional (Oswestry) e por critérios clínicos e radiográficos. RESULTADOS: Foram observados 70,3% pacientes do sexo masculino e 29,7% do sexo feminino, com média de idade de 43 anos e tempo de seguimento médio de 39 meses. A maioria dos pacientes apresentou quadro neurológico Frankel E no momento da coleta dos dados (83,8%). A grande maioria dos pacientes apresentou fraturas em L1 (51,4%) do tipo A3 (63,6%). Entre os pacientes incluídos na pesquisa, em 62,2% foi realizada artrodese curta e em 37,8%, artrodese longa. Observou-se uma média de 2,7 na escala de dor e 11,2 na escala de Oswestry. CONCLUSÃO: Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as duas técnicas quando considerados os parâmetros relacionados com dor, escala de Oswestry, idade e sexo dos pacientes.

Perfil Epidemiológico Das Fraturas Traumáticas Das Colunas Torácica E Lombar Submetidas Ao Tratamento Cirúrgico

“…Em se tratando da presença ou não de déficit neurológico, foi identificado que a maior parte não apresentava déficit, assim como nos estudos de Pereira et al e Koch et al 10,12 . Entre os pacientes incluídos na pesquisa, a maior parte foi tratada com interposição de parafuso na vértebra ou artrodese curta; essa maioria também foi observada por Hübner et al 9 .…”

“…Fixação transpedicular é a escolha para a artrodese toracolombar posterior; como parafusos pediculados são inseridos através das estruturas posteriores até o corpo vertebral, se promove maior firmeza 3 . A técnica de fixação curta, ou seja, com a interposição de parafuso na vértebra fraturada utilizando o pedículo da vértebra fraturada vem como boa opção, uma vez que evita a artrodese de níveis sadios adjacentes e também diminui a agressão de partes moles por possibilitar acesso mais econômico 9 .…”

Epidemiological Profile of Patients With Vertebral Trauma at a Reference Center in the Amazon

“…18,23 Conservative treatment was the most employed, reflecting the benign aspect of most of injuries, especially the lumbar ones, followed by arthrodesis, which was used more in injuries with signs of instability such as compression of vertebral canal, impacting over 50% of vertebral structure and vertebral translation. 24,25 Compared to previous decades, there were more positive outcomes, with a large increase in the number of people recovering without sequelae and a lower percentage of patients coming from rural areas of the state, indicating improvements in the efficiency of public health in Pará. However, the percentage of traffic accidents as the cause of vertebral trauma has increased, reinforcing the need for better awareness strategies and better infrastructure on the roads and highways.…”

Spinal Metastasis: Diagnosis, Treatment and Prognosis - Integrative Review From 2012 to 2017

“…Overall survival following reirradiation of spinal metastases -independent validation of predictive models 19 Single center prospective study of the efficacy of percutaneous cement reinforcement in the treatment of fractures with vertebral compression 21 Tokuhashi Score and other prognostic factors in 260 patients with surgery for spinal metastases 31 Prognostic factors in patients with symptomatic spinal metastases and normal neurological function 32 The Oswestry Risk Index: an aid in the treatment of metastatic spinal disease 34 Lower Probability The Tokuhashi Scale has limited applicability to most patients with medullary compression secondary to spinal metastasis 18 with the current trends that also consider this treatment the most appropriate for local control of the disease, improved performance and neurological function, and pain control, with minimal possibility of morbidity. 4,69,75,79,87,90,91 The most commonly used minimally invasive techniques are vertebroplasty, kyphoplasty, and stereotactic radiosurgery. Vertebroplasty consists of a percutaneous injection of fast-fixing bone cement inside the vertebral body, whereas kyphoplasty involves the prior dilatation of the collapsed vertebral body to form a cavity that allows the introduction of the cement with gradual pressure.…”