Prisões na África: uma avaliação da perspectiva dos direitos humanos

Abstract

Embora as prisões na África sejam consideradas as piores do mundo, muitos outros sistemas carcerários são ainda piores no que concerne à violência, superlotação e vários outros problemas. Com isso, não se pretende afirmar que as prisões africanas sejam exemplos de direitos humanos. Muitas estão em condições deficientes e suas práticas estão em conflito com os padrões de direitos humanos. No entanto, as prisões em diferentes partes do mundo estão em crise. Nunca antes houve tantos problemas nos sistemas penais e uma população tão grande nas instituições carcerárias. Este artigo analisa o desenvolvimento histórico das prisões africanas desde os tempos coloniais e avalia o legado que o colonialismo deixou nas prisões do continente. Analisa também um conjunto de questões referentes à situação das prisões na África, como detenções preventivas, superlotação, recursos e governança, aprisionamento de mulheres e crianças, e reabilitação. Um espaço substancial é dedicado às reformas que estão ocorrendo em todo o continente, e a recomendações em relação à necessidade de mais reformas. Examinam-se também os papéis da Comissão Africana de Direitos Humanos e dos Povos e do Relator Especial sobre Prisões e Condições de Detenção na África.

Prison health situation and health rights of young people incarcerated in sub-Saharan African prisons and detention centres: a scoping review of extant literature

“…Table 4 presents a summary of number of records per country. * Three charted results not included in Table 4 are located in Sarkin in 2008 [38], the African Union 52nd session meeting in Côte d’Ivoire in 2012 [39] and Telisinghe et al in 2016 [29] where the authors give a commentary on the literature review results on the status of penal institutions in Africa as a whole with some reference to certain countries within Sub-Saharan Africa.…”

“…Most penal institutions in SSA were reportedly built in the pre-colonial era and are still failing to meet even the most basic minimum standards for adults, with young people equally disadvantaged, and a significant shortfall in meeting international standards for juvenile detention. [38–42]. Incarceration conditions within countries were reported by the 2017 United States Department of State Bureau of Democracy, Human Rights and Labor to vary significantly [43–45].…”

“…The practice of mixing young people with the adult population in penal institutions in most SSA countries was attributed to lack of resources to house minors separately [38]. In the years 2001, 2002 and 2004, this lack of prison resources to cater for minors was emphasised by the Rapporteur on Prisons, Conditions of Detention in Africa in Namibia, Mozambique, Malawi, Cameroon and Ethiopia [58, 59, 61–63].…”

“…In 2017, in Swaziland in spite of young people being accommodated at youth correctional facilities, there were reports of inhuman and degrading treatment which included physical assault and strip searches of female young prisoners [70]. The mixing of young people with adult prisoners was observed to heighten exposure of young people to extreme physical and sexual abuse [38, 39]. Across the years 2001 to 2011, this abuse was observed to be present in police detention at the hands of the police or other detainees, during remand and after conviction by prison officers, adult prisoners or other young people [36, 37, 58, 64, 71, 85].…”

‘n Pleidooi vir die kriminalisering van stigma teen vrygelate gevangenes in Suid-Afrika

“…Ons gevangenisse is swaar oorbevolk en die onheilsame geweld agter tronkmure lei tot slypskole vir misdadige vakleerlinge (Sarkin, 2008). Afrika se integrerende kultuur lê hom eerder toe tot herstellende geregtigheid ('restorative justice').…”