Introdução: A dor é um dos problemas mais comuns na população idosa, podendo ser considerada grande problema de saúde. Quando presente na vida do idoso, essa dor o instiga, consome e enfraquece. No Brasil, observa-se, além do aumento da população idosa e suas peculiaridades etárias de saúde, alta prevalência da dor orofacial, sendo causa de grande sofrimento, além de resultar em afecções que colocam em risco a sua vida. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os idosos com idade acima de 60 anos acometidos pela dor orofacial em clínica escola de Odontologia e sua influência no desempenho de suas atividades diárias. Método: Trata-se de estudo qualitativo, descritivo e de caráter transversal. As concepções acerca da dor orofacial foram obtidas por meio de entrevistas, tendo como roteiro a adaptação feita para a versão brasileira do McGill Pain Questionnaire por Carlos Castro, em 1999. Resultados: Constatou-se, por intermédio do perfil epidemiológico, que a dor orofacial não tem predileção por idade nem sexo, sendo a odontalgia (dor de dente) o tipo de dor orofacial mais prevalente entre idosos, seguida pela dor na articulação temporomandibular. Conclusão: As concepções atribuídas pelos idosos acerca da dor foram relevantes para construção de um perfil a respeito da dor orofacial em idosos.