Síndrome de amplificação dolorosa no idoso: relato de caso e revisão da literatura

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: There are very few publications on pain amplification syndrome in the elderly (PAS), in spite of its importance for them, because it may have multiple consequences during aging. This study aimed at reporting a case of PAS in the elderly represented by fibromyalgia (FM), describing its diagnostic approach and therapeutic management, and at presenting a literature review on the subject. CASE REPORT: Female patient, 73 years old, with moderate diffuse muscle pain, fleeting morning stiffness, anhedonia, sadness, anxiety, major fatigue and sleep disorders for four years. She was initially diagnosed as rheumatic polymyalgia and was under regular prednisone in spite of the progressive worsening of her functional capacity and quality of life (QL). One year ago her diagnosis was reviewed by our service and we confirmed it was PAS, spectrum of FM. Prednisone was then withdrawn and non-pharmacological therapy was indicated with pain self-management program; multimodal pharmacological therapy was also instituted with non-opioid (lysine clonixinate) and opioid (trama-Pain amplification syndrome in the elderly. Case report and literature review* Síndrome de amplificação dolorosa no idoso. Relato de caso e revisão da literatura

Utilização da algometria e termografia infravermelha como instrumentos de avaliação da dor: uma revisão sistemática

“…25 Esta síndrome foi responsável pela internação de cerca 85% dos pacientes em um centro especializado em dor crônica. 31 A necessidade de identificação precoce da doença, usando métodos diagnósticos precisos, pode justificar a presença da avaliação da dor miofascial em oito 21-31 dentre catorze estudos 14,[21][22][23][24][25][26][27][28][29][30][31][32][33][34] selecionados nesta revisão.…”

“…Dos oito estudos relacionados à dor miofascial apenas dois envolveu indivíduos com mais de 60 anos [22][23][24] sendo que esta síndrome está frequentemente associada ao uso muscular excessivo (por isso é mais comum na terceira idade), também sendo denominada de síndrome do estresse muscular. 34 Os estudos realizados por Alfieri et al 14 , Silva et al 22 , Dibai-Filho et al 27 , Doménech-Gacia 21 e Haddad et al 25 utilizaram algometria e termografia em seu desenho metodológico, com os dois últimos realizando a inclusão da EVA (escala visual analógica) como diagnóstico complementar. Benito-de-Pedro 26 e Rodriguez-Sanz et al 33 utilizaram exclusivamente a algometria e a termografia na avaliação de processos dolorosos.…”

“…A maioria dos estudos selecionados apresentaram relações entre limiar de tolerância à dor por pressão e temperatura nas regiões avaliadas, sugerindo que quanto maior a temperatura, menor será o limiar de tolerância de dor à pressão. 17,[21][22][23][24][25]32,34 Silva et al 22 em estudo que objetivou examinar as associações entre evidências radiográficas de osteoartrite (OA), dor autorrelatada, limiares de dor à pressão (LDP) e temperatura superficial do joelho em indivíduos com OA de joelho, fez uso da algometria e da termografia como instrumentos diagnósticos. Dibai-Filho, 23 por sua vez, correlacionou limiar de dor térmica (calor e frio) em pontos-gatilho miofasciais com medidas de dor e temperatura da pele em pacientes com cervicalgia crônica, também com utilização da algometria e termografia.…”

“…Embora a termografia infravermelha e a algometria constituam ferramentas importantes e eficazes de diagnóstico, avaliação e acompanhamento de tratamentos de processos dolorosos, um baixo número de artigos menciona a aplicação das técnicas em conjunto. Ainda, seis 14,22,27,28,30,34 dos catorze artigos selecioforam produzidos por pesquisadores brasileiros, o que indica um grande interesse na utilização dessas técnicas em pesquisas nacionais, quando comparadas à quantidade total de publicações selecionadas.…”

Qualidade de vida em idosos cardiopatas

“…Ainda, existe a síndrome de amplificação dolorosa no idoso pode ser relacionada a casos de fibromialgia, os sintomas podem incluir: dor muscular difusa moderada, rigidez matinal fugaz, tristeza, ansiedade, fadiga e distúrbio do sono. Verificou-se melhora da qualidade de vida do paciente idoso portador da síndrome de amplificação dolorosa a partir do diagnóstico correto e tratamento de programa de autogerenciamento da dor, além do tratamento medicamentoso adequado (SANTOS et al, 2012).…”