Introdução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é caracterizado como uma síndrome psiquiátrica de alta prevalência na pediatria, tendo consigo critérios clínicos operacionais bem estabelecidos para o seu diagnóstico. Objetivo: revisão dos elementos essenciais referentes ao diagnóstico precoce e às abordagens sociais do TDAH na infância. Discussão: O TDAH tem como etiologia diversos fatores: marcadores fenotípicos e genéticos; mostrando uma complexa alteração embriológica nos substratos neurais que regulam as funções executivas, tendo principalmente uma dificuldade em inibir comportamentos e de controlar as interferências. As consequências da falha neste processo inibitório seriam responsáveis pelas sintomatologias de baixa tolerância à espera, alta necessidade de recompensa imediata, falta de um comportamento governado por regras, falha na previsão das consequências e emissão de respostas rápidas, porém imprecisas. Conclusão: Percebe-se que o TDAH é uma condição de grande prevalência na população pediátrica e que causa diversos impactos na vida cotidiana das crianças. Sendo assim, é necessário que haja um diagnóstico precoce deste transtorno, a fim de que os pacientes recebam intervenções em tempo oportuno, para que as consequências negativas da doença sejam atenuadas.