Radioterapia intraoperatória como protocolo de tratamento do câncer de mama inicial

Abstract

Objective:To report on preliminary outcomes of single-dose intraoperative radiotherapy for early-stage breast cancer based on local recurrence rates and complications.Methods:Fifty postmenopausal women with ≤2.5cm breast tumors and clinically normal axillary lymph nodes were submitted to quadrantectomy, sentinel lymph node biopsy and intraoperative radiotherapy and studied. Mean follow-up time was 52.1 months.Results:Mean patient age was 65.5 years; mean tumor diameter was 1.41cm 82% of nodules were hormonal receptor positive and HER-2negative. All patients received a 21 Gy radiation dose for a mean time of 8.97 minutes. Distant metastases were not observed. Local recurrence was documented in three cases, with identical histological diagnosis as the primary tumors. Thirty-five (70%) patients had local fibrosis, with gradual improvement and complete resolution over 18 months. Postoperative infection and seroma formation were not observed.Conclusion:Partial radiotherapy is a potentially feasible and promising technique. Careful patient selection is recommended before a longer follow-up period has elapsed to confirm intraoperative radiotherapy safety and efficacy.

Radioterapia intraoperatória com elétrons no tratamento do câncer de mama inicial – revisão bibliográfica e análise econômica

“…O registro fotográfico do campo final é demarcado com tinta especial (caneta para marcação cutânea). A porção da glândula mamária adjacente ao quadrante retirado é irradiada em dose única com radioterapia intraoperatória com elétrons, empregando acelerador linear de partículas (LINAC) com energia de elétrons nas faixas de 6 a 12 MeV, com nível individualizado baseando-se na espessura da glândula a ser irradiada, observada no momento do tratamento (Bromberg et al, 2013). A dose administrada validada em estudo pivotal fase III anterior é de 21 Gy (Veronesi et al, 2013).…”

“…A dose administrada validada em estudo pivotal fase III anterior é de 21 Gy (Veronesi et al, 2013). A paciente é, após a irradiação, submetida a fechamento da ferida cirúrgica e a pós-operatório padrão, idêntico àquele da paciente não submetida à radioterapia intraoperatória com elétrons (Bromberg et al, 2013). Outra alternativa para a aplicação da IOeRT é por meio de microaceleradores lineares, como o LIAC, que, ao contrário dos aceleradores lineares convencionais, não utiliza colimadores de raios X ajustáveis, mas um conjunto de câmaras de ionização metálicas independentes.…”

Radioterapia Intraoperatória: um relato do processo de comissionamento e análise de risco

“…O aplicador é posicionado pelo cirurgião e pelo radio-oncologista diretamente na abertura cirúrgica, de forma que o alvo fique dentro do aplicador (4). Equipamentos de IOERT móveis possuem a vantagem de poderem ser colocados dentro do centro cirúrgico onde o paciente é operado (5), porém sua característica de ser um equipamento dedicado torna sua viabilidade limitada. Aceleradores lineares com feixes de elétrons que são usados em radioterapia convencional podem ser adaptados com sistemas de aplicadores específicos para o tratamento de IOERT.…”

Esperança De Mulheres Em Tratamento Quimioterápico Para O Câncer De Mama

“…O câncer de mama é o segundo tipo de maior incidência, sendo registrado no Brasil e no mundo, a cada a ano, com maior prevalência entre mulheres a partir dos 35 anos (1)(2) . Os tratamentos para o câncer de mama podem ser cirúrgicos, quimioterápico, radioterápico, e/ ou paliativos, contudo a modalidade terapêutica selecionada é baseada nas características histopatológicas, estadiamento da doença e condições clínicas do paciente (2)(3)(4)(5) .…”