Development banks, risk and Basle II: some assessments

Abstract

Abstract:The implementation of the Basle II agreement in the financial markets of world economies has been seen as a significant advance in relation to the model enforced under the first agreement (Basle I). It is generally understood that the new agreement represents a substantial advance in relation to the first because it allows banks to better deal with the risks to which they are exposed. Nevertheless, when the application of these principles to development banks is considered it can be noted that certain inconsistencies exist, notably the fact that these institutions are typically public institutions -or at least strongly dependent on public fundingand they do not operate the payment system of the economy. Therefore, the application of the Basle rules to these institutions does not make sense. This means that Basle does not represent an appropriate set of recommendations for how these institutions should deal with their risks, whether because the proposed form of dealing with risks is inadequate, or because other relevant risks for these institutions are not covered by Basle I and II.Key words: development banks, Basle II, risk Resumo A implementação do Acordo de Basiléia II nos mercados financeiros das economias mundiais é visto como um avanço significativo em relação ao modelo implementado no primeiro acordo (Basiléia I). É comumente entendido que o novo acordo representa um avanço substancial em relação ao primeiro porque ele permite aos bancos lidar melhor com os riscos aos quais eles estão expostos. No entanto, quando se considera a aplicação desses princípios para bancos de desenvolvimento nota-se que certas incosistências existem, notadamente o fato de que essas instituições são tipicamente instituições públicas -ou pelo menos fortemente dependentes de recursos públicos -e que não operam o sistema de pagamentos da economia. Portanto, a aplicação das regras de Basiléia para essas instituições não faz sentido. Isto significa que Basiléia não representa um conjunto apropriado de recomendações a respeito de como essas instituições deveriam lidar com seus riscos, seja porque a forma proposta de lidar com os riscos é inadequada, seja porque outros riscos relevantes para essas instituições não são cobertos por Basiléia I ou II.Palavras-chave: bancos de desenvolvimento, Basilëia II, risco.

Integração regional, cooperação financeira e a atuação do BNDES na América do Sul no período recente

“…Para os propósitos desse trabalho, ainda chama atenção a menção feita ao processo de integração regional, que também pode ser objetivo de instituições nacionais, tal como ocorre com o BNDES na América do Sul. Sobreira (2008) O primeiro desses enfoques trata esses bancos como instituições meramente financeiras e de atuação passiva em relação ao próprio processo de desenvolvimento. Para aqueles que compartilham dessa visão, a função precípua dos bancos nacionais de desenvolvimento é acomodar, por meio da oferta de recursos de longo prazo, a demanda de financiamento gerada espontaneamente pelos investimentos em curso e não atendida satisfatoriamente pelo sistema financeiro privado (SOBREIRA, 2008).…”

“…Assim, a ação dessas instituições não fica ao sabor das flutuações da demanda por recursos de longo prazo. Pelo contrário, "These institutions anticipate demand, identifying new sectors, activities, products and/or strategic productive processes for national development and generating programs (whether or not they are prepared by the bank) for investment in these areas" (SOBREIRA, 2008;p. 8).…”

“…Em resposta à contração dos investimentos privados e do racionamento do apoio financeiro durante períodos de recessão, esses bancos devem ser capazes de agir de modo a estimular a demanda por seus recursos e, consequentemente, induzir novas decisões de investimento, especialmente em setores considerados relevantes e estratégicos. Normalmente, suas ações imediatas são a diminuição de suas taxas de juros, o aumento de seus níveis de participação em projetos e a elevação dos prazos de carência e amortização.Como se pode depreender dos argumentos anteriores, a atuação ativa defendida porSobreira (2008) vai muito além da atuação anticíclica. Para o autor, os bancos nacionais de desenvolvimento desempenham um papel relevante no fomento a atividades e setores estratégicos para o desenvolvimento de seus países.…”

“…information simply does not exist and what is in play is not a problem of the cost of or access to information"(SOBREIRA, 2008; p. 6). ParaHermann (2009), o enfoque novo-keynesiano, apoiado na hipótese das falhas de mercado, justifica diversas formas para essa intervenção.…”

“…), o que reduziria as incertezas que contaminam as expectativas dos agentes. Além disso, como argumentaSobreira (2008), o Estado está sujeito aos mesmos problemas de informação e incerteza que afligem os mercados financeiros. Contudo, por não ser refém do "curto-prazismo" típico dos agentes privados, a ação estatal deve preencher as lacunas deixadas por eles.…”