Salões de maio

Abstract

SalõeS de Maio O texto traz uma visão geral sobre a documentação pertencente ao Arquivo Quirino da Silva, guardado no Centro Cultural São Paulo, principalmente sobre a parte que se refere aos "Salões de Maio", destacando fontes primárias e secundárias que poderão servir a futuras pesquisas na área de história da arte brasileira. palavras-chave: arte brasileira; modernismo arquivo Quirino da Silva O "Arquivo Quirino da Silva" foi adquirido em 1977 pelo extinto IDART, sob a direção de Maria Eugênia Franco. O trabalho de catalogação e tombamento dos cerca de 9000 documentos que o compõem teve início a partir de 2007, como parte de um programa de recuperação da documentação de Artes Plásticas do Arquivo Multimeios, localizado no Centro Cultural São Paulo. Em 2008 foi organizada uma exposição, com minha curadoria, sobre uma parte dessa documentação relacionada aos "Salões de Maio" e à trajetória de Quirino da Silva, acompanhada de obras de artistas da Coleção de Arte da Cidade de São Paulo que participaram desses eventos. Entre esses artistas estão nomes como Lasar Segall, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Tarsila do Amaral, Ernesto de Fiori e Oswaldo Goeldi. Quirino da Silva Nascido no Rio de Janeiro em 1897, Quirino foi artista, jornalista e organizador de várias mostras de arte. Formado pela Escola Nacional de Belas-Artes, logo se interessaria pela arte moderna, tornando-se amigo de Oswaldo Goeldi, Eugênio Sigaud e José Maria dos Reis Júnior. Com este último participou do

Organização e Gestão do Setor de Alimentação Coletiva no Pós-Covid-19: Desafios e Perspectivas / Organization and Management of the Collective Food Sector in the Post-Covid-19: Challenges and Perspectives

“…A responsabilidade com as questões ambientais na área da Alimentação Coletiva tem crescido consideravelmente nos últimos anos, fazendo com que racionalizem a utilização de recursos naturais e energéticos, procurando novas tecnologias para a preservação do meio ambiente (MONTEIRO, 2019).…”

“…A inserção dos conceitos de sustentabilidade nos processos de produção de refeições, poderá permitir redução de custos a médio e longo prazos, diferencial de imagem, atraindo novos clientes, contribuir para a melhoria da qualidade ambiental local e para a inclusão de critérios relacionados a questões sociais para a escolha de matériasprimas e insumos e bem-estar dos trabalhadores (FINKLER; ANTONIAZZI; DE CONTO, 2020;STRASBURG;JANHO, 2017;MONTEIRO, 2019;FINKLER;ANTONIAZZI;DE CONTO, 2020).…”

O Ilustre Escravo Inácio da Catingueira e a sua Peleja Contra o Império da Escravidão no Sertão da Paraíba

“…GALLIZA, 1979: p. 54 Dessa forma, ou seja, enfrentando a crise econômica e as devastadoras secas ocorridas entre os anos de 1852 e 1884, os fazendeiros do sertão não poderiam, por um lado, usar seus escravos apenas como artigos de luxo, deixando de empregá-los nas atividades laborais diárias, e, por outro, deixar de obter renda com a venda dos escravos excedentes para pagar suas dívidas. Isto, além da mortandade e dos suicídios de negros, causados pelos maus tratos e pela fome, principalmente nos anos da "Grande Seca" (1877-79), explicaria essa diminuição do número de escravos na região (GALLIZA, 1979;MONTEIRO, 1987;BARREIRO, 2002). Em 1879 Inácio da Catingueira morre.…”

“…Já o Padre Otaviano, também que a causa teria sido a pneumonia, mas estende essa data para um incerto 1881-82. Para nós, analisando os fatos históricos que atestam a ocorrência de uma grande seca entre os anos de 1877 e 79, na qual vieram a perecer de fome milhares de pessoas escravas e livres (MONTEIRO, 1987;GALLIZA, 1979;BARREIRO, 2002), compreendemos que a definição da data de 1879 para sua morte é plenamente factível, mas que, lamentavelmente, ele teria sido uma das milhares vítimas fatais da "Grande Seca" do Nordeste. Ou seja, para não restar qualquer dúvida, acreditamos que Inácio teria morrido de fome!…”

“…O problema está, portanto, na responsabilidade e no compromisso moral das autoridades competentes com a preservação da vida, seja do semelhante, seja do meio ambiente ou do planeta. Porém, desde aquela época são registradas notícias de omissão, ou até mesmo desvios, nas ações de socorro para minorar as situações causadas pelas secas e, dessa forma, evitar a fome e a morte de tantas pessoas inocentes (GALLIZA, 1979;MONTEIRO, 1987;BARREIRO, 2002;MARTINS, 1979 tempo, porque a Verdade demora a aparecer, mas, com certeza, um dia aparece! Inácio traduz a imagem do povo sertanejo, e dos seus descendentes, que, embora oprimido pela aridez do coração egoísta dos donos do poder, têm sempre um sorriso a dar, um abraço amigo a oferecer, um cantinho da casa para quem necessitar, um pouquinho de feijão para repartir e uma reza ou um chá para curar.…”