2008
DOI: 10.1590/s1678-53202008000200003
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O Problema dos museus

Abstract: Neste texto, publicado pela primeira vez em 1931, o poeta e escritor Paul Valéry (1871-1945) deixa entrever seu sentimento ambíguo em face da modernidade, sentimento admiravelmente revelado no relato melancólico que faz de uma visita às galerias povoadas de "solidões céreas" do Museu do Louvre. Para Valéry, o museu é um reduto de "visões mortas", mas é, também, conforme observou Theodor Adorno a respeito do autor em seu ensaio "Museu Valéry-Proust", o lugar mais propício a uma percepção crítica da arte em "nos… Show more

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“…A conjugação dessas áreas nos sugeriu uma reflexão sobre um modo holístico metacrítico denominado Semiose (Maturana, 2001) para agenciar as matrizes de uma práxis cognitiva do fenômeno poético entendido como medium que ensina a criança a ver e a pensar (Deleuze; Guattari, 2012). Esta função epistemológica do fenômeno da linguagem atua sobre as coordenações de ações humanas (Maturana, 2001), em particular, os sistemas sígnicos e performáticos, a serem reconhecidos em sua diferença e qualidade poética (Valéry, 1991) no espaço da língua e sua mímesis. A meta é caracterizar e mostrar, nesse espaço de interações ubíquas, o lugar e o modo como as manifestações sígnicas semânticas podem atuar no contexto de uma organização autopoiética -poesia contínua, na aprendizagem e experiência expressiva do signo a atualizar-se em palavras pelo sujeito (Benveniste, 2006), uma poética atribuída à Voz da infância na Semiose Cognitiva.…”
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“…A conjugação dessas áreas nos sugeriu uma reflexão sobre um modo holístico metacrítico denominado Semiose (Maturana, 2001) para agenciar as matrizes de uma práxis cognitiva do fenômeno poético entendido como medium que ensina a criança a ver e a pensar (Deleuze; Guattari, 2012). Esta função epistemológica do fenômeno da linguagem atua sobre as coordenações de ações humanas (Maturana, 2001), em particular, os sistemas sígnicos e performáticos, a serem reconhecidos em sua diferença e qualidade poética (Valéry, 1991) no espaço da língua e sua mímesis. A meta é caracterizar e mostrar, nesse espaço de interações ubíquas, o lugar e o modo como as manifestações sígnicas semânticas podem atuar no contexto de uma organização autopoiética -poesia contínua, na aprendizagem e experiência expressiva do signo a atualizar-se em palavras pelo sujeito (Benveniste, 2006), uma poética atribuída à Voz da infância na Semiose Cognitiva.…”
unclassified
“…Não à toa, precisamente esse seu gesto, ambíguo, abre nosso trabalho interessado na relação entre práticas artísticas e práticas pedagógicas: não poderíamos perder a oportunidade da ambiguidade. Assim preferimos a companhia preliminar de Nelson Leirner, em relação à de Paul Valéry, por exemplo, cujo ensaio O problema dos museus (Valéry, 2008) também aponta a uma relação pouco evidente entre o artístico e o pedagógico 5 , mas não do mesmo modo como a experiência que vem nos acompanhando aqui.…”
Section: Composiçõesunclassified
“…Pode parecer uma coisa muito normal, no mundo da cultura, apreciar as belas coisas: é a reivindicação de Paul Valéry (2008). Entrar num museu para apreciar e para produzir enunciados.…”
Section: Práticas Artístico-pedagógicasunclassified