O presente artigo tem como objetivo analisar possíveis correspondências aproximativas entre os princípios fundamentais que sustentam a metodologia da Pedagogia da Alternância, com os fundamentos da psicologia histórico-cultural de Lev Semionovich Vigotski, especialmente no que tange à noção de vivência (perejivanie) e de signos culturais como mediadores das internalizações e formação das funções psíquicas superiores. Fomenta-se tal empreitada a escassez de trabalhos nessa direção. Para tanto, fundamenta-se a argumentação por meio da revisão bibliográfica que tratam dos respectivos temas a partir de uma abordagem analítica qualitativa-reflexiva. Com esse propósito, no encadeamento do texto, primeiramente contextualiza-se a Pedagogia da Alternância, assim como apresenta-se algumas das principais características da Psicologia Histórico-Cultural. Em seguida apresenta-se algumas possíveis aproximações, para concluir com a apresentação de aspectos de diferentes teorias educacionais libertárias que também se aproximam das duas perspectivas em análise.