2012
DOI: 10.1590/s1678-31662012000100004
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Sobre uma fundamentação não reflexiva da mecânica quântica

Abstract: resumoEste é um artigo de caráter expositivo, no qual discutimos uma variedade de tópicos relacionados aos fundamentos da física quântica, com destaque para os conceitos de identidade e de individualidade das entidades básicas tratadas por essa teoria (ou grupo de teorias). Consideramos que, se se deseja fundamentar a contraparte formal de uma possível visão das entidades quânticas como objetos destituídos de individualidade, há basicamente duas alternativas possíveis: (a) manter-nos no escopo da lógica e da m… Show more

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“…Em tal caso, novamente a interpretação da identidade não coincide com a diagonal do domínio e, assim, a noção intuitiva de identidade também acaba por não ser capturada pela definição proposta por Quine. Apesar de apenas esboçarmos o argumento aqui, vamos ver em linhas gerais como isso se acontece (Da Costa et al, 2012;Krause, s.d. ).…”
Section: A Ident Idade Como Conceito Definidounclassified
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“…Em tal caso, novamente a interpretação da identidade não coincide com a diagonal do domínio e, assim, a noção intuitiva de identidade também acaba por não ser capturada pela definição proposta por Quine. Apesar de apenas esboçarmos o argumento aqui, vamos ver em linhas gerais como isso se acontece (Da Costa et al, 2012;Krause, s.d. ).…”
Section: A Ident Idade Como Conceito Definidounclassified
“…Podemos em seguida definir por indução sobre as fórmulas da linguagem as condições que devem ser satisfeitas pelos elementos de D' para que estes satisfaçam as fórmulas dessa linguagem: para quaisquer objetos distintos dos pares introduzidos acima, postulamos que eles satisfazem os predicados e relações na linguagem em U' se, e somente se (see), satisfazem esses predicados e relações em U. Para os pares <a, 1> e <a, 2> recém introduzidos, por sua vez, dizemos que eles satisfazem uma fórmula em U' sse o elemento a acima tomado satisfaz essa fórmula em U, e assim por diante. Diferentemente do que tínhamos anteriormente, no qual existia apenas um objeto igual a si mesmo em U, agora temos dois que sabemos serem diferentes, mas que não podem, devido às definições empregadas, ser diferenciados nessa estrutura por nenhuma fórmula da linguagem L. Dito de outro modo, "não há nenhuma fórmula da linguagem tal que um dos pares ordenados a satisfaz, mas o outro não e, assim, na definição de identidade apresentada acima, [...] teremos que os dois objetos distintos do domínio irão satisfazer a fórmula que define a identidade, sem que, no entanto, sejam o mesmo objeto" (Da Costa et al, 2012). É nesse sentido que é problemático termos apenas uma indiscernibilidade relativa aos predicados da nossa linguagem, como dito, e não uma identidade preeminente, no sentido de não estar dependente do que a nossa linguagem pode (ou está) exprimindo.…”
Section: A Ident Idade Como Conceito Definidounclassified
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“…In some cases, as those referred to in the introduction to the paper, ≡ is really important, and identity, for some authors lose, at least in part, its meaning. However, here, we shall employ ZF R basically as a classical set theory, although one could try to handle ZF R, as a strict non-reflexive logic, to eliminate identity in connection with quantum particles (see, for example, [17] and also [1,10,15,23]). Therefore, one may say that ZF R is a kind of 'classical non-reflexive' logic.…”
Section: Theorem 218mentioning
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“…Além disso, uma versão não reflexiva da mecânica quântica foi sugerida, tendo-se por base essas lógicas (cf. da Costa et al, 2012).…”
Section: A Relevância Dos Estudos Fundacionistasunclassified