The beginning of the 21st century: a paradigm shift in the surgical management of renal cell carcinoma in South America

Abstract

Purpose: The incidence of renal cell carcinoma (RCC) has been rising by 2.3 to 4.3% every year over the past three decades. Previously, RCC has been known as the internist's tumor; however, it is now being called the radiologist's tumor because 2/3 are now detected incidentally on abdominal imaging. We compared patients who were treated toward the end of the 20th century to those treated during the beginning of the 21st century with regard to RCC size and type of surgical treatment. Materials and Methods:The study included 226 patients. For analysis of tumor size, we considered a cut point of < 4 cm and > 4 cm. For analysis of type of surgery performed, we considered radical and partial nephrectomy. Results: After the turn of the century, there was a reduction of 1.57 ± 0.48 cm in the size of the RCC that was operated on. Nephron sparing surgeries were performed in 17% of the cases until the year 2000, and 39% of the tumors were < 4 cm. From 2001, 64% of the tumors measured < 4 cm and 42% of the surgeries were performed using nephron sparing techniques. Mean tumor size was 5.95 cm (± 3.58) for the cases diagnosed before year 2000, and cases treated after the beginning of 21st century had a mean tumor size of 4.38 cm (± 3.27). Conclusions: Compared with the end of the 20th century, at the beginning of the 21st century due to a reduction in tumor size it was possible to increase the number of nephron sparing surgeries.

Correlação entre os Parâmetros Clínicos, Patológicos e a Sobrevida Livre de Doença de Pacientes com Câncer Renal Tratados com Cirurgia em um Centro Oncológico do Sistema Público de Curitiba

“…Com o tempo de seguimento médio de 26,9 meses, a maioria dos pacientes (77,8%) não evolui com progressão do CCR, porém, Corroborando o estudo do Hospital Sírio Libanês e do Hospital das Clínicas de São Paulo anteriormente citado, que sugere o status socioeconômico como um fator independente da progressão, mesmo não avaliando diretamente a incidência de progressão do CCR, percebeu--se que, no hospital particular brasileiro (Hospital Sírio Libanês) e no hospital público brasileiro (Hospital das Clínicas de São Paulo), aproximadamente 72% e 42% dos pacientes apresentavam estádio pT1 ao diagnóstico, respectivamente. Considerando que a probabilidade de progressão do CCR para tumores pT1 é extremamente inferior aos outros estádios, pode-se esperar uma maior taxa de progressão da doença em hospitais públicos do que em particulares 11 .…”

“…Uma das hipóteses é de que pacientes dos serviços públicos no Brasil, por motivos de acesso aos serviços de saúde, atrasem o diagnóstico e o tratamento dos tumores renais, ocorrendo em tumores maiores e/ou mais agressivos, o que pode reduzir as chances de cura oncológica. Esse pressuposto já foi observado em um estudo do Hospital Sírio Libanês e do Hospital das Clínicas de São Paulo, que sugerem a situação socioeconômica do paciente como um fator de mau prognóstico 11 .…”