2004
DOI: 10.1590/s1676-56482004000200006
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Uma análise da dinâmica do poder e das relações de gênero no espaço organizacional

Abstract: A elaboração do presente artigo objetivou promover uma discussão de cunho teórico acerca das relações de poder e gênero nas organizações. Para tanto, procurou-se extrapolar as limitações das abordagens que defendem a centralidade e a soberania do poder, mediante a adoção das concepções de poder relacional e de circuitos de poder que permitem reconhecer seus efeitos nas relações e interações entre indivíduos e nas práticas e discursos organizacionais que promovem e reforçam as assimetrias de gênero. A perspecti… Show more

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“…Apesar disso, após consolidada, não permitiu a abertura da profissão para uma igualdade de gênero e atraiu pouquíssimos homens para atuar profissionalmente como enfermeiros. Todo esse contexto histórico facilita a compreensão de que a enfermagem é uma profissão socialmente construída como feminina (BANDEIRA; OLIVEIRA, 1998;DONOSO, 2000;CAPPELLE et al, 2004;COELHO, 2005;LOPES;LEAL, 2005). O estudo realizado por Lopes e Leal (2005), revelou que em 1987 a maioria do contingente de enfermeiros era do sexo feminino, padrão este, que se estende até os dias atuais e são considerados verdadeiros "guetos" femininos.…”
Section: Revisão De Literaturaunclassified
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“…Apesar disso, após consolidada, não permitiu a abertura da profissão para uma igualdade de gênero e atraiu pouquíssimos homens para atuar profissionalmente como enfermeiros. Todo esse contexto histórico facilita a compreensão de que a enfermagem é uma profissão socialmente construída como feminina (BANDEIRA; OLIVEIRA, 1998;DONOSO, 2000;CAPPELLE et al, 2004;COELHO, 2005;LOPES;LEAL, 2005). O estudo realizado por Lopes e Leal (2005), revelou que em 1987 a maioria do contingente de enfermeiros era do sexo feminino, padrão este, que se estende até os dias atuais e são considerados verdadeiros "guetos" femininos.…”
Section: Revisão De Literaturaunclassified
“…Um dos motivos dessa não intersecção deve-se ao fato de que a enfermagem foi fundada por meio de "qualidades" e representações culturais tidas como femininas (BANDEIRA;OLIVEIRA, 1998;DONOSO, 2000;CAPPELLE et al, 2004;COELHO, 2005;LOPES;LEAL, 2005), não permitindo, em alguns momentos a "masculinização" das suas ações, partindo do pressuposto de que, necessariamente, o sexo masculino desempenha ações somente masculinas.…”
Section: Discussão E Considerações Finaisunclassified
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“…Em relação às discussões sobre gênero, tais considerações já foram foco de diversos estudos que desnaturalizaram as emoções como construtos sociais relacionados às mulheres, em especial no contexto organizacional. Destacamos, nesse sentido, os trabalhos de Rouleau (2009), Fournier e Smith (2006, Cappelle et al (2004) e Alvesson e Billing (1997). Estudos sobre o corpo, sobre estética e artefatos (RAFAELI; VILNAI-YAVETZ, 2004) também têm apresentado as emoções de forma essencializada.…”
Section: Abordagens Essencialistas De Estudos Das Emoçõesunclassified
“…Porém, foram pouco explorados os sentidos que as mulheres executivas brasileiras atribuem à liderança, visto que a maioria das pesquisas abordou os desafios da carreira (Cappelle, Mello, Brito, & Brito, 2004;Lima, Lima, & Tanure, 2009;Betiol & Tonelli, 1991;Bruchini & Lombardi, 1999;Carvalho, Carvalho & Carvalho, 2001;Grzybovski, Boscarin & Migott, 2002).…”
Section: Introductionunclassified