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Abstract

Editorial Fernando CendesEditor, JECN E sta edição do JECN aborda aspectos relacionados ao estigma, depressão e autismo. Os dados apresentados por Lunardi e colaboradores mostram que os profissionais da educação têm um conhecimento parcial sobre epilepsia e que um curso de curta duração foi capaz de aumentar o conhecimento e reduzir o estigma nesta população. Este tipo de abordagem é fundamental para reduzir a lacuna de tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas com epilepsia.O trabalho de Salgado et al., confirma a opinião generalizada de que a depressão é comum nas pessoas com epilepsia e mostra a associação da depressão com alguns fatores sociodemográficos bem como a relação entre sintomas depressivos e controle de crises antes e depois do tratamento cirúrgico em pacientes com crises refratárias ao tratamento medicamentoso.Pereira et al. discute em um artigo de revisão que o autismo é associado com epilepsia na infância em quase 30% das crianças, sugerindo que as duas condições apresentam mecanismos fisiopatológicos semelhantes.