O entendimento da população acerca do câncer de pele pode ser decisivo para seu desfecho clínico, já que o mau prognóstico está associado ao avanço da doença. O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento em ambiente universitário sobre as características e cuidados na prevenção do câncer de pele. Trata-se de um estudo transversal realizado em Maringá-PR, por questionário validado. Foram entrevistados 458 indivíduos, dos quais a maioria eram mulheres (62,01%), variando entre estudantes das áreas de exatas, humanas ou biológicas e profissionais da instituição. Para análise, foram considerados fototipo de pele dos entrevistados e renda familiar. A metodologia foi baseada em um escore feito pela pontuação das questões, separando os entrevistados em grupos com baixo e alto conhecimento. Os dados obtidos evidenciaram que a maioria dos participantes apresentaram bom conhecimento relacionado à doença, a qual foi positivamente relacionada com a área de estudo dos participantes – saúde, e renda familiar – superior a 6 salários-mínimos. Contudo, as práticas preventivas mostraram-se pouco difundidas, mesmo nos grupos de bom conhecimento. Portanto, esse trabalho mostra a necessidade de ações informativas sobre as neoplasias cutâneas e sua prática pela população, a fim de ajudar na prevenção e na detecção precoce da doença.