“…A menor representatividade na porção Nordeste pode ser puramente causada pela menor disponibilidade de área, já que a margem continental nesta porção e principalmente o talude, tem menor área devido ao declive abrupto. Por outro lado, a ausência de adequabilidade de habitat na porção norte, L. pertusa e M. oculata formam os principais bancos de corais juntamente com S.variabilis(Kitahara et al, 2009). A distribuição de habitat adequado de E. rostrata também foi similar à de L. pertusa e M. oculata, indicando que esta espécie também pode ser importante construtora na margem continental brasileira, enquanto que S. variabilis estaria restrita ao sudeste.As margens continentais Nordeste, Central e Sul também foram adequadas para C. debilis e Deltocyathus spp., sugerindo que as Bacias de Campos e Santos e a Cadeia de Vitória-Trindade seriam os principais "hotspots" de biodiversidade para os corais escleractínios azooxantelados do Brasil.…”