Parasitism characteristics of two phorid fly species in relation to their host, the leaf-cutting ant Atta laevigata (Smith) (Hymenoptera: Formicidae)

Abstract

Neotropical Entomology 31(2): 241-244 (2002) ABSTRACT -The leaf-cutting ants Atta sexdens (L.) and Atta laevigata (Smith) constitute serious pests of agriculture and forestry in Brazil. These ants are parasitized by the phorids Neodohrniphora tonhascai Brown and Neodohrniphora erthali Brown (Diptera: Phoridae), respectively. The parasitic potential of N. tonhascai against its host has been previously investigated, but no equivalent information is available for N. erthali. The objectives of this study were to evaluate the oviposition behavior and some biological characteristics of N. erthali in relation to its host and to determine the parasitic potential of N. tonhascai against A. laevigata, considering that in many parts of southeastern Brazil nests of A. sexdens and A. laevigata are found in close proximity of each other. These data were obtained from female N. erthali and N. tonhascai collected in the field in Viçosa (Minas Gerais State) and released singly in an observation chamber placed between a laboratory nest of A. laevigata and its foraging arena. Neodohrniphora tonhascai took less time selecting its hosts, attacked more ants and had greater rate of parasitism in relation to N. erthali. We could not establish whether A. laevigata is parasitized by N. tonhascai in the field, but the reproductive success of N. tonhascai in the laboratory demonstrated that A. laevigata is a suitable host to this parasitoid. The types of defense displayed by A. laevigata against both phorid species were markedly different, and these results suggest that foragers take specific defensive steps in order to reduce the possibility of parasitism by phorid flies.KEY WORDS: Attini, Neodohrniphora tonhascai, Neodohrniphora erthali, parasitoid, biological control. 242Bragança et al.Throughout most of their range, Atta spp. leaf-cutting ants are parasitized by flies of the genus Neodohrniphora (Diptera: Phoridae) (Prado 1976, Disney 1994, Brown 2001. These flies pursue and attack the larger foragers walking along trails, but nearby ants are also disturbed by flies' attacking bouts. Neodohrniphora have been implicated in the diel shift of foraging activity exhibited by Atta cephalotes (L.) (Orr 1992, Feener & Brown 1993 and in the reduction of the forager force size of Atta sexdens (L.) (Bragança et al. 1998, Tonhasca & Bragança 2000. When exposed to a Neodohrniphora species, young A. sexdens colonies (less than 1-year old) stop completely their foraging activity within five minutes of initial contact with the parasitoids (D.D.O. Moreira, unpubl.). In older colonies, A. sexdens foragers react to the presence of these flies by abandoning their loads and returning to the nest (Bragança et al. 1998). Consequently, the occurrence of Neodohrniphora represents a disruptive factor in the foraging of Atta leaf-cutting ants.Atta sexdens and Atta laevigata (Smith) are two of the most common leaf-cutting ants in Brazil, and both represent serious pests of agriculture and forestry (Fowler et al. 1989 Tonhasca (1996), where it was incorrectly n...

Características biológicas e comportamentais de Neodohrniphora elongata Brown (Diptera, Phoridae), um parasitóide da saúva Atta sexdens rubropilosa Forel (Hymenoptera, Formicidae)

“…Neodohrniphora elongata e outros forídeos que atacam a cabeça das saúvas raramente ovipositam em formigas com carga porque, aparentemente, o fragmento vegetal impede a aproximação da mosca para ovipositar (Feener & Brown 1993;Tonhasca 1996;Tonhasca et al 2001), mas as espécies que atacam o abdome das operárias não discriminam entre formigas com e sem carga porque o fragmento vegetal não impede a oviposição (Bragança et al 2002(Bragança et al , 2003. Durante o ataque, N. elongata aparentemente deposita um único ovo no interior da cápsula cefálica da operária, assim como outros forídeos parasitóides de saúvas do mesmo gênero (Tonhasca 1996;Bragança et al 2002).…”

“…Os hidrocarbonetos cuticulares são utilizados pelas formigas como sinais químicos de reconhecimento das companheiras de ninho (Whitehouse & Jaffé 1995 A utilização do conteúdo da cápsula cefálica das operárias como alimento pelas larvas do parasitóide é comum no parasitismo de Atta spp. por forídeos de diversos gêneros, independentemente do local de oviposição no corpo da saúva (Bragança et al 2002(Bragança et al , 2003. Porém, a presença de uma pupa de N. elongata entre as mandíbulas de A. sexdens rubropilosa é um sinal comum somente de operárias parasitadas por forídeos do gênero Neodohrniphora (Tonhasca 1996;Bragança et al 2002Bragança et al , 2003, mas diferente de operárias atacadas por forídeos dos gêneros Apocephalus e Myrmosicarius (Erthal & Tonhasca 2000;Tonhasca et al 2001).…”

“…Os ataques de fêmeas de N. elongata contra operárias em geral maiores do que o tamanho médio das forrageadoras da colônia é uma característica observada também em fêmeas de outras espécies de Neodohrniphora que atacam operárias de Atta spp. (Tonhasca 1996;Bragança et al 2002), enquanto fêmeas do gênero Myrmosicarius, que são forídeos menores do que Neodohrniphora spp., atacam operárias de classe de tamanho inferior (Tonhasca et al 2001). Em uma mesma classe de tamanho, as operárias grandes oferecem maiores possibilidades de desenvolvimento das fases iniciais do forídeo, pois forrageadoras maiores possuem maior quantidade de alimento do que operárias pequenas (Feener 1987).…”

“…Uma única larva alimenta-se do conteúdo da cápsula cefálica da formiga, onde completa seu desenvolvimento antes de empupar entre as mandíbulas, mesmo que a oviposição seja realizada no abdome do hospedeiro (Feener & Brown 1993;Tonhasca 1996;Bragança et al 2002Bragança et al , 2003 51' O), Minas Gerais, Brasil. Os parasitóides foram mantidos em laboratório e alimentados com chumaço de algodão embebido com solução aquosa de mel 10% por até 12 horas antes de serem liberados, individualmente, em uma cuba de observação em acrílico (100 cm de comprimento, 45 cm de largura e 40 cm de altura), conectada por mangueiras plásticas (35 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro) a um ninho de A. sexdens rubropilosa de 3,5 anos de idade e uma arena de forrageamento.…”

“…Imediatamente antes da liberação de cada mosca na cuba, o fluxo de formigas que retornavam para o ninho foi medido em cinco sessões consecutivas de três minutos, na distância média da mangueira que conectava o ninho à cuba, e correlacionado com o número de toques e de ataques. Como as espécies de forídeos do gênero Neodohrniphora preferem, em geral, realizar ataques contra as maiores operárias da colônia (Tonhasca 1996;Bragança et al 2002), e as características do substrato vegetal podem afetar o tamanho médio das operárias e a intensidade do fluxo de operárias (Tonhasca & Bragança 2000;Silva et al 2007), a colônia foi alimentada com folhas de uma única espécie de planta (Acalypha wilkesiana Müll. Arg., 1866, var.…”