Introdução: A facilidade na compra de medicamentos isentos de prescrição (MIP’s) e a falta de informação são as causas mais comuns de interação medicamentosa em indivíduos que convivem em múltipla terapia medicamentosa. Sabe-se que a interação fármaco-fármaco pode ocorrer quando o efeito de um medicamento é alterado pela presença da substância de outro medicamento, ou de algum alimento, o que pode causar diminuição da sua eficácia ou até mesmo a sua toxicidade. Nesse sentido, duas motivações surgiram para o desenvolvimento dessa pesquisa: o valor clínico dado a interação medicamentosa e a importância da assistência farmacêutica na prevenção desse agravo. Objetivo: refletir sobre os potenciais agravos à saúde individual e pública a medida que aumenta-se o uso de múltiplos medicamentos, e avaliar a frequência de publicações acerca do tema bem como o tipo de informação veiculada por esses. Método: Trata-se de uma revisão narrativa realizada com base em periódicos nacionais e internacionais abordando assuntos relacionados ao tema. As bases consultadas para esta produção foram Bireme, LILACS, SciELO, Pubmed e portal de periódicos CAPES. Resultados: A pesquisa bibliográfica revelou que a adoção do uso racional de fármacos está relacionado com o aconselhamento do profissional farmacêutico que promove o uso seguro dos medicamentos, bem como, o esclarecimento dos processos farmacoterapêuticos. Conclusões: Através do estudo reforça-se a importância do farmacêutico frente à prevenção e gerenciamento dos casos de interação medicamentosa, de modo a averiguar criteriosamente as prescrições médicas antes da dispensação a fim de reorientar os pacientes ao uso seguro dos medicamentos prescritos.