“…Aqui ele compara a matemática oral, que fazia na cuca, com a escolar, que é na caneta, posicionando a última como melhor do que a primeira. Essa superioridade da matemática escolar (e acadêmica), marcadas pela escrita, em relação àquelas produzidas nas formas de vida não-escolares, usualmente orais, é apresentada nos estudos de Knijnik (2006), Wanderer (2014) e Knijnik et al (2013). Knijnik (2006), apoiando-se em Petitat, mostra que, na Europa Medieval, as práticas educativas eram caracterizadas pela transmissão oral.…”