2010
DOI: 10.1590/s1517-97022010000400013
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Bons professores em um terreno perigoso: rumo a uma nova visão da qualidade e do profissionalismo

Abstract: Ideas about what makes a good teacher are important in thinking about educational reform, and have come into focus recently. These ideas are contested and open to change. The first part of this paper traces models of the good teacher in Australia from the colonial-era good servant, through an ideal of the autonomous scholarteacher, to contemporary lists of teacher competencies. The second part looks more closely at the incoherent but insistent way the good teacher is now defined under neoliberal governance by … Show more

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“…cit., p.40). Connel (2010) identifica diferentes modelos de bom/a professor/a na literatura internacional e no contexto australiano, com o intuito de contribuir com discussões do que seria o/a bom/a professor/a numa perspectiva oposta à dos modelos neoliberais, muito presentes nos discursos governamentais. Ela critica principalmente o modelo de "professor/a competente", ao explicar como é marcado pelo controle, individualismo, listas de competências isoladas, modelo único de bom/a professor/a e voltado para a conformidade e o atendimento das demandas do mercado.…”
Section: Práticas Pedagógicas Bem Sucedidas: Pesquisas Na áReaunclassified
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“…cit., p.40). Connel (2010) identifica diferentes modelos de bom/a professor/a na literatura internacional e no contexto australiano, com o intuito de contribuir com discussões do que seria o/a bom/a professor/a numa perspectiva oposta à dos modelos neoliberais, muito presentes nos discursos governamentais. Ela critica principalmente o modelo de "professor/a competente", ao explicar como é marcado pelo controle, individualismo, listas de competências isoladas, modelo único de bom/a professor/a e voltado para a conformidade e o atendimento das demandas do mercado.…”
Section: Práticas Pedagógicas Bem Sucedidas: Pesquisas Na áReaunclassified
“…A estrutura intelectual da educação é a terceira questão destacada por Connel (2010), que propõe no lugar do/a professor/a que executa "práticas de excelência predefinidas, utilizando-se de um currículo predefinido que é avaliado por meio de testes externos" (p.177), o uso da inteligência, o/a trabalhador/a intelectual, que interpreta o mundo com suas/seus alunos/as, com abertura para a imprevisibilidade.…”
Section: Práticas Pedagógicas Bem Sucedidas: Pesquisas Na áReaunclassified
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“…Assim, praticamos um certo modo de formação continuada baseada na formação para e pela pesquisa que parte da problematização das situações práticas, analisando-as a partir de um olhar interno nas reuniões dos grupos nas escolas, conjugando um olhar externo (um texto, uma teoria, o olhar dos pesquisadores, outras pesquisas), interpretando-as nessa relação interna e externa sem deixar de lado os seus significados mais amplos -históricos, políticos, ideológicos e formadores de culturas, para Connell (2010), a educação é um processo que recria a realidade social, produzindo algo novo que se pode chamar de cultura -, desenvolvendo, enfim, habilidades e atitudes de pesquisa. Esse conhecimento educacional torna-se relevante para o próprio professor e grupos de professores envolvidos na transformação da escola, na medida em que os profissionaliza para conhecer melhor suas turmas, suas disciplinas, sua instituição, transformando a concepção vigente de professor e escola.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Dada a história de colonização e as enormes desigualdades do mundo contemporâneo, a solidariedade pode ser extraordinariamente difícil (...) É função da teoria pensar para além do que parece estar dado, cavar esses mitos e se digladiar com as desigualdades, para encontrar as bases efetivas da solidariedade, por mais provisórias que sejam (Connell e Pearse, 2015) Uma rápida pesquisa na internet comprova que Raewyn Connell não é uma autora desconhecida entre cientistas sociais e pesquisadores da área de humanidades no Brasil. Há publicações de entrevistas com a autora, assim como artigos seus em importantes periódicos do país, tanto na área de estudos de gênero quanto fora dela (Adelman;Rial;Connell, 2013;Connell, 2013;2010;Maia, 2012;Messerschmidt, 2013;Hamlin;Vandenberghe;Connell, 2013). Seu trabalho tem estado presente no cenário brasileiro desde a década de 1990.…”
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