2011
DOI: 10.1590/s1517-45222011000300009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O estudo dos efeitos não intencionais da ação intencional na teoria sociológica

Abstract: No século 18, os ilustrados escoceses identificaram o paradoxo que haveriam de enfrentar depois as ciências sociais: a história é feita pelos seres humanos, mas não obedece a um plano humano. Neste artigo, reconstruímos a colocação deste problema central na tradição da teoria sociológica. Partimos da análise de Adam Smith, em sua tentativa de construir uma ciência social da produção riqueza. Logo nos ocupamos das primeiras colocações de Robert K. Merton no domínio da teoria sociológica. Passamos revista à form… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
1

Year Published

2013
2013
2023
2023

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(2 citation statements)
references
References 3 publications
(5 reference statements)
0
1
0
1
Order By: Relevance
“…Inicialmente, retomo a questão da praxeologia em Tsoukas e Chia (2011). A análise da ação sempre estabeleceu desafios à Administração, pois nas Ciências Sociais, além da questão crucial dos efeitos imprevistos das ações intencionais (Higgins, 2011;Merton, 1936), a ação é caracterizada pela autonomização da sua significação, pela efemeridade e pela volatilidade. Na Administração, o funcionalismo recorreu às abordagens teleológicas, normativas e prescritivas, tanto para superar esses desafios como para atender ao afã de estabelecer soluções técnicas imediatas aos problemas enfrentados pelos gestores; tais abordagens têm apresentado desgastes.…”
Section: Empreendendo a Análiseunclassified
“…Inicialmente, retomo a questão da praxeologia em Tsoukas e Chia (2011). A análise da ação sempre estabeleceu desafios à Administração, pois nas Ciências Sociais, além da questão crucial dos efeitos imprevistos das ações intencionais (Higgins, 2011;Merton, 1936), a ação é caracterizada pela autonomização da sua significação, pela efemeridade e pela volatilidade. Na Administração, o funcionalismo recorreu às abordagens teleológicas, normativas e prescritivas, tanto para superar esses desafios como para atender ao afã de estabelecer soluções técnicas imediatas aos problemas enfrentados pelos gestores; tais abordagens têm apresentado desgastes.…”
Section: Empreendendo a Análiseunclassified
“…Initially, I return to the praxeology issue in Tsoukas and Chia (2011). The analysis of action has always posed challenges to Administration, because in Social Sciences, in addition to the crucial issue of the unforeseen effects of intentional actions (Higgins, 2011;Merton, 1936), action is characterized by the autonomization of its meaning through ephemerality and volatility. In Administration, functionalism resorted to teleological, normative, and prescriptive approaches, both to overcome these challenges and to meet the need to establish immediate technical solutions to the problems faced by managers; such approaches have shown exhaustion.…”
Section: Undertaking the Analysismentioning
confidence: 99%