2011
DOI: 10.1590/s1517-45222011000100012
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Classificação dos pobres: questões, construção e análise

Abstract: O artigo insere o posicionamento social através de variáveis como status da ocupação e a própria ocupação dos indivíduos, obtidos na PNAD, como forma de descrever e analisar a pobreza brasileira sob um enfoque sociológico. O respaldo teórico para tal empreendimento provém basicamente das contribuições de Erik Olin Wright e, no Brasil, de José Alcides Figueiredo Santos. A linha de pobreza foi utilizada na delimitação dos pobres dentro de cada posição social. Com isso foi observado em quais posições o percentual… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2015
2015
2017
2017

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(1 citation statement)
references
References 6 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…O controle de capital, qualificação e o exercício de autoridade diminuem significativamente as possibilidades de ser pobre. A incidência da pobreza absoluta é de apenas 2% nos empregos de classe média, porém alcança 36% no trabalhador elementar não agrícola, 33,4% no trabalhador elementar agrícola, 35,1% no empregado doméstico e 27% no trabalhador não elementar, mas informal (FURTADO, 2011). Um estudo das mudanças do perfil da pobreza absoluta, no período de 2004 a 2009 no Brasil, ao olhar para o tipo de emprego do pobre, ofereceu indicações acerca da natureza "extensiva" dos processos que levam à pobreza, pois condições diversas como produtor agrícola, empreendedor (autô-nomo), empregado informal e empregado formal, estão "bem" representadas entre os pobres e os vulneráveis.…”
Section: Modelos De Classe Social Da Chance De Pobrezaunclassified
“…O controle de capital, qualificação e o exercício de autoridade diminuem significativamente as possibilidades de ser pobre. A incidência da pobreza absoluta é de apenas 2% nos empregos de classe média, porém alcança 36% no trabalhador elementar não agrícola, 33,4% no trabalhador elementar agrícola, 35,1% no empregado doméstico e 27% no trabalhador não elementar, mas informal (FURTADO, 2011). Um estudo das mudanças do perfil da pobreza absoluta, no período de 2004 a 2009 no Brasil, ao olhar para o tipo de emprego do pobre, ofereceu indicações acerca da natureza "extensiva" dos processos que levam à pobreza, pois condições diversas como produtor agrícola, empreendedor (autô-nomo), empregado informal e empregado formal, estão "bem" representadas entre os pobres e os vulneráveis.…”
Section: Modelos De Classe Social Da Chance De Pobrezaunclassified