Este ensaio procura tecer considerações estéticas, filosóficas e políticas a respeito da imagem do “subsolo”, indicada por Achille Mbembe no seu livro “Crítica da razão negra”. Partindo dessa imagem, o ensaio aponta para outras, principalmente, o fantasma e o espectro, com as quais forma uma constelação. Devido a sua forma, este ensaio torna-se uma montagem, para a qual contribuem fragmentos de obras de Lima Barreto e de Carolina Maria de Jesus, procurando dialogar com as proposições de Mbembe e levar a cabo uma crítica da ontologia fundamental e suas consequências genocidas.