L'excrit

Abstract

ResumoTexto originalmente publicado em Po&sie, n° 47, 1988 e coligido em Une pensée finie (1990). Ele se situa no contexto dos trabalhos sobre a comunidade e Georges Bataille. Na primavera de 1983 saía o ensaio La communauté désoeuvrée na revista Alea (n° 4), posteriormente (em 1986) incluído no volume homônimo com dois outros ensaios. Trata-se de escrever ali como aqui "em comunidade com Georges Bataille". "Escrever" se escrevendo nesse caso a partir do lugar de uma exterioridade marcada pelo prefixo ex-, portanto excrever. Escrito, como "excrito" (excrit), a que se junta o sentido homófono de "ex-grito" (cri, em francês). Escrever, para Georges Bataille, ou ex-crever, implica em um equívoco essencial: escreve-se sempre o grito (e não "sobre" o grito), a vida, a "coisa em si", o ser, ou seja, aquilo que por definição não se escreve, que prescinde e exclui qualquer possiblidade de escrever. Ex-crito, quer dizer, escrito fora, em uma exterioridade que, no entanto, não remete a um referente, por exemplo, a vida de Georges Bataille, mas a algo que se inscreve (ou ex-creve) sempre e apenas na ex-crita.

The Dis-Appearance of Desire: Nancy and Lacan, the Exscribed and the Sublime

“…En inscrivant des significations, on excrit la pr esence de ce qui se retire de toute signification, l'être même (vie, passion, mati ere … ). 51 writing exscribes meaning just as much as it inscribes significations. It exscribes meaning, that is it shows that what it's about, the thing itself, Bataille's 'life' or 'cry', and finally the existence of everything which is 'in question' in the text (including most singularly writing's own existence) that all these are outside the text, take place outside writing./At the same time this 'outside' is not that of a referent to which signification would refer [ … ].…”

“…that is itself incommensurable.We don't know if Nancy makes use of the textual resource that is Lacan's S eminaire VII (but we think it would be to his liking). One thing we do know, however, is that another, earlier text signed by Nancy, entitled L'excrit48 and dedicated to another thinker, Georges Bataille, knows this: 'Il s'agit en d efinitive de tout autre chose, et que Bataille savait: c'est peut-être même cela qu'avant toute autre chose il "savait", "ne sachant rien"'49 ['Something quite different is finally in question, which Bataille knew: it is perhaps the very thing that he "knew" above all, "knowing nothing"' 50 ]. And as we read a few lines later, this 'entirely different thing', this 'thing before all others things', this 'no-thing', is what L'excrit is (not at) all about: l' ecriture excrit le sens tout autant qu'elle inscrit des significations.…”

Inscripción, prescripción, ex-cripción. Nancy ante la ley

“…Este momento es el de la ex-critura. En este caso el prefijo remite a un espacio exterior y no a un tiempo anterior (pre-scripción) y por tanto fundador: "este "afuera" -completamente excrito en el texto-es la infinita retirada de sentido gracias al a cual cada existencia existe" 27 , señala Nancy en un interesante artículo titulado "l'excrit" compuesto por dos textos breves, uno redactado en 1988 y el otro en 1977. En este último encontramos otra mención al relato de Kafka del que vengo ocupándome.…”

Diverse views on citizenship, community and participation

“…We challenge this imagery by looking at concrete things and situations from a particular perspective. This approach is inspired by, amongst others, the French philosopher Nancy (1983Nancy ( , 2001, who rethinks our being-together-with-others in terms of concrete observable things. In discussing Nancy's work, Devisch calls this 'a witnessing of the world "as such": that is to say, the world here and now in which we are living in common' (Devisch, 2002, p. 385).…”