“…Tal procedimento tem por finalidade prover oxigênio e manter o fluxo sanguíneo contínuo para todos os tecidos durante a cirurgia cardíaca, uma vez que o coração tem as funções interrompidas. A manutenção da perfusão sistêmica com oxigenação e eliminação do dióxido de carbono durante o período em que o coração e pulmão estão incapacitados de exercer suas funções (Figura 2) facilita a execução da operação, preservando a homeostase sistêmica e reduzindo complicações que possam comprometer o sucesso da cirurgia cardíaca (PEREIRA et al, 2003;BUYLAERT et al, 1989;GUGLIELMO et al, 1989;GOUCKE et al, 1982;HOLLEY, 1982 acompanhada por diminuição proporcional do fluxo de sangue hepático. Dessa forma é evidente que ocorrem alterações na biotransformação dos fármacos de alta extração que afeta a disposição cinética para aqueles fluxo-sanguíneo dependentes.…”