No Brasil observamos uma crescente quantidade de Hemoglobinopatias (HBs), com estimativa de 3.500 recém-nascidos vivos portadores de novos casos de doença falciforme ao ano, tendo com maior número o Traço Falciforme (TF), com estimativa de 7.200.000 portadores. Se tornando a doença hereditária com maior prevalência no Brasil, a qual se originou na África e disseminou-se de maneira agressiva por vários países. Nesse estudo será abordado como tema principal a relação entre o traço e a anemia falciforme que possui grandes impactos na saúde física e mental. Vale ressaltar que os portadores da anemia e traço falciforme necessitam de orientação sobre a doença, primordialmente a respeito da sua hereditariedade, proporcionando assim melhorias na qualidade de vida. Tendo como finalidade principal a descrição de um estudo de caso, com objetivo de avaliar através de exame de eletroforese a incidência de traço falciforme em uma família, o qual foi submetido e aprovado pelo comitê de ética. Os resultados confirmam a presença de TF nos filhos do casal, o que revela a importância da orientação genética para o grupo estudado, em relação à reprodução consciente, a qual é realizada através do exame de eletroforese de hemoglobina.