“…Já é conhecido o papel (geralmente positivo, mas também podendo ser negativo) da religiosidade e espiritualidade (R/E) sobre a saúde física e mental dos indivíduos (como: menores níveis de depressão, uso/abuso de álcool e outras drogas, ideação e comportamento suicida, maior sobrevida, melhor qualidade de vida e maiores níveis de satisfação com a vida.) (Idler, 1987;Dalgalarrondo, 2006;Moreira-Almeida, Lotufo Neto & Koenig, 2006;Tsuang et al, 2007;Koenig, 2008;Lucchetti, Lucchetti & Avezum, 2011;Koenig, King & Carson, 2012). Estes dados são consistentes em amostras clínicas e não clínicas, incluindo pacientes e cuidadores (Koenig, McCulloug & Larson, 2001;Koenig, King & Carson, 2012), e mesmo com evidências robustas entre a associação de R/E e saúde, não existe um consenso científico com relação aos conceitos de R/E, fato que leva a implicações como instrumentos não acurados, a ampliação ou "redução" dos conceitos a outros constructos que não necessariamente são R/E, além de aspectos clínicos que podem "confundir" R/E com aspectos psicopatológicos.…”