“…Dos 109 casos observados com a presença da coexistência de carcinoma papilífero e tireoidite de Hashimoto no sexo feminino, houve um total de 96 (88,1%) casos, o que não tem significância estatística p=0,21 quando comparados com os casos sem coexistência (238 casos) e, destes, 192 (80,6%) foram do sexo feminino; porém, do ponto de vista clínico, a frequência maior em mulheres pode ser explicada por uma série de fatores; entre eles, os carcinomas da tireoide, as doenças autoimunes (incluído aqui a tireoidite de Hashimoto), que são mais frequentes no sexo feminino, contribuindo para esse aumento de casos na coexistência. E isso, pode-se dever à associação de fatores genéticos, ambientais, e fatores endógenos; entre eles, as flutuações hormonais e a gravidez 24,25 . Sabe-se que, durante a gravidez, pode ocorrer acúmulo de células fetais na tiroide materna e essas podem estar envolvidas no desencadear do processo autoimune 25 .…”