“…Nesse sentido, vemos os artigos atuais se ocuparem da teorização psiquiátrica de modo super-especializado, cada autor se atendo a um componente da esquizofrenia conceituada como doença. Muitos afi rmam a genética da esquizofrenia (Cordeiro Júnior, Junqueira & Vallada, 2001;Lima, 1999;Ojopi, Gregório, Guimarães, Fridman, & Dias Neto, 2004;Samaia et al, 1999), associada a "fatores de risco" ou "ambientais" em sua etiologia (Messas, 2000;Vallada & Samaia, 2000). Outros afi rmam categoricamente achados estatísticos bioquímicos, eletrofi siológicos e por exames de imagem como sendo aspectos somáticos da fi siopatologia da esquizofrenia (Basile, 2000;Bressan, Bigliani, & Pilowsky, 2001;Busatto Filho, 2000;Elkis, Kimura, & Nita, 2001;Gattaz, 2000;Gilbert & Keshavan, 2001;Marchetti, 2000), alguns denotando mais claramente que tais apontamentos são somente hipóteses somáticas para uma possível patogenia da esquizofrenia como doença orgânica (Bressan & Pilowski, 2003;Lara & Souza, 2001).…”