“…Outra situação que pode ser apontada é quando há a necessidade da ingestão ou injeção de contraste, em que o paciente deve ser informado dos leves sintomas que podem lhe ocorrer, a fim de despreocupá-lo durante a realização do exame(MOURÃO, 2015;BIASOLI, 2016).Desse modo, há o agravante da comunicação quando o paciente apresenta surdez, dado que na Tomografia Computadorizada o profissional de técnicas radiológicas estará fora do campo de visão do paciente. Sendo assim, será privado de dar-lhe informações crucias durante o exame, que geralmente são feitos através do comando de voz, acarretando a necessidade da repetição do exame; uma realização inadequada, prejudicando o diagnóstico; ou a presença de um acompanhante, que também será exposto à uma dose sem justificativa clínica própria, além do desconforto psicológico e da falta de informação do que lhe irá ocorrer(NÓBREGA, 2005).Tendo em vista a notória importância da realização dos exames de Tomografia Computadorizada e a falta de acessibilidade de pessoas surdas em sua realização, reforça-se a relevância da produção de um material de comunicação visual que ajude na comunicação entre o profissional das técnicas radiológicas e o paciente surdo para a execução com qualidade e bem estar ao paciente do exame tomográfico. Nesse contexto, o estudo tem como objetivo a produção de um tutorial em vídeo piloto, com o qual o profissional das técnicas radiológicas possa instruir o surdo antes dos exames de Tomografia de crânio e Tomografia de tórax, indicando os comandos necessários para a sua realização adequada.…”