Perfil de habilidades do desenvolvimento em crianças com holoprosencefalia e holoprosencefalia like

Abstract

RESUMOObjetivo: investigar e comparar o desempenho nas habilidades relacionadas ao desenvolvimento motor, cognitivo, linguístico, de socialização e autocuidados de indivíduos com holoprosencefalia e com holoprosencefalia-like. Método: participaram deste estudo 20 indivíduos com diagnóstico de holoprosencefalia, na faixa etária de 18 a 72 meses, de ambos os sexos, divididos em 2 grupos. O grupo 1 (G1) composto por 12 indivíduos com sinais clínicos do espectro da holoprosencefalia, e o grupo 2 (G2) com holoprosencefalia-like composto por 8 indivíduos com sinais clínicos do espectro da holoprosencefalia-like. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação do Inventário Portage Operacionalizado que avalia as áreas alvos deste estudo. Para a análise estatística utilizou-se análise descritiva da mediana e dos valores mínimos e máximos e foi aplicado o teste estatístico de Mann Whitney (≤ 0,05% para significância). Resultados: os grupos 1 e 2 apresentaram alterações em todas as áreas do desenvolvimento avaliadas. Entretanto, os indivíduos do G1, com holoprosencefalia apresentaram maiores comprometimentos nas habilidades: motora, cognitiva, de linguagem, de socialização e autocuidados, quanto comparados aos indivíduos do G2, com holoprosencefalialike. Conclusão: o desempenho nas áreas motoras, cognitivas, de linguagem, de socialização e autocuidados de indivíduos com holoprosencefalia e holoprosencefalia-like foi aquém do esperado, principalmente naqueles indivíduos com holoprosencefalia, que se justifica pelo maior comprometimento no sistema nervoso central. A natureza destas alterações pode estar associada ao universo de alterações neurológicas e craniofaciais descritas nestes quadros clínicos e também à influência do ambiente social.

The Operationalized Portage Inventory (OPI): Systematic Review

“…Nine studies reported having followed the guidelines contained in the Williams and Aiello Manual (2001) for the application of the OPI, 23 did not report how the application took place, and 10 studies indicated they had carried out adaptations. The modifications in the criteria and in the application format of the OPI were: (a) to speed up the application by requiring, for instance, that only one and not three answers should be given by the child for each one of the items evaluated (e.g., Murta et al, 2011); (b) evaluate only the age group corresponding to the child's chronological age (Alves et al, 2012;Sandroni et al, 2015); (c) to select items from a specific developmental area (e.g., Brito, et al, 2009;Formiga et al, 2004); to employ an abbreviated procedure to record the child's performance by classifying it as above, below, or in the average of what is expected (Cassab et al, 2012). The description provided by other studies did not provide clarity regarding the changes made (Branquinho et al, 2014;Gejão & Lamônica, 2008;Prado et al, 2012).…”

Análise da validade concorrente e discriminante do protocolo de avaliação de conceitos básicos para crianças pré-escolares

“…Um dos instrumentos mais utilizado por profissionais da área de saúde e educação, citado na literatura nacional é o Inventário Portage Operacionalizado (IPO) (CASSAB, et al, 2012;FORMIGA, et al, 2004;FRANÇA-FREITAS;GIL, 2012;GEJÃO;LAMÔNICA, 2008;OLIVER, 2010;PICOLINI, 2009;MAZER;DELLA BARBA, 2010;POSTALLI;MUNUERA;AIELLO, 2011;MURTA, et al, 2011;PEREIRA, et al, 2014;PFEIFER, 1997;RODRIGUES, et al, 2015;RODRIGUES, et al, 2007;RODRIGUES;BOLSONI-SILVA, 2011;SANDRONI et al, 2015;TAIRA, et al, 2009;VITTA, 2001). As autoras recomendam que, para iniciar a avaliação, se deve observar os itens relativos a uma faixa etária anterior à que a criança se encontra.…”

“…Os trabalhos que utilizaram o IPO avaliaram bebês (CASSAB, et al, 2012;FORMIGA, et al, 2004;GEJÃO;LAMÔNICA, 2008;PICOLINI, 2009;PEREIRA, et al, 2014;RODRIGUES, et al, 2015;RODRIGUES;BOLSONI-SILVA, 2011) e crianças pré-escolares (FRANÇA-FREITAS; GIL, 2012; MAZER; DELLA BARBA, 2010;…”

“…MURTA, et PFEIFER, 1997;POSTALLI;MUNUERA;AIELLO, 2011;RODRIGUES, et al, 2007;SANDRONI et al, 2015;TAIRA, et al, 2009;VITTA, 2001); com desenvolvimento típico (MURTA, et al, 2011;PEREIRA, et al, 2014;POSTALLI; MUNUERA; AIELLO, 2011); holoprosencefalia (CASSAB, et al, 2012); prematuridade (FORMIGA, et al, 2004;PICOLINI, 2009;RODRIGUES;BOLSONI-SILVA, 2011; disostose mandibulofacial (RODRIGUES, et al, 2015); hipotireoidismo congênito (GEJÃO; LAMÔNICA, 2008); transtorno do aspecto autista e deficiência intelectual (SANDRONI et al, 2015); deficiência visual (FRANÇA-FREITAS; GIL, 2012; TAIRA, et al., 2009); transtorno do desenvolvimento da coordenação (MAZER; DELLA BARBA, 2010); paralisia cerebral (PFEIFER, 1997;VITTA, 2001) e contaminação por chumbo (RODRIGUES, et al, 2007…”