2003
DOI: 10.1590/s1516-14982003000100003
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O brincar e a experiência analítica

Abstract: O artigo investiga a noção do brincar no pensamento do psicanalista inglês Donald W. Winnicott no contexto amplo de sua obra e principais conceitos. O texto aborda a noção de transicionalidade, a noção de espaço potencial e a noção de tempo. O relacionamento mãe-bebê é estudado e o jogo que aí se dá torna-se referência para o pensamento sobre a clínica e sobre a própria prática clínica. O artigo oferece uma contribuição à compreensão da novidade epistemológica do pensamento de Winnicott, comparando-o a outros … Show more

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“…Poder brincar, associar elementos que estavam anteriormente soltos ou dissociados, poder lidar (falar) dos paradoxos e contradições presentes em si e na percepção do outro e do mundo, proporciona ao indivíduo, descobrir e construir seu eu. Ao contrário disso, em um ambiente psicoterapêutico que não privilegie o brincar e mesmo o exclua, dá-se uma comunicação artificial ou nem mesmo isso (FRANCO, 2003). Winnicott (1975) pensava que o que ele trazia de novo era a aceitação do paradoxo como parte da existência humana e propulsor de alternativas, possibilidades, novas maneiras e modos de encarar a vida e desenvolver-se.…”
Section: -A Intimidade E O Brincar Na Análiseunclassified
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“…Poder brincar, associar elementos que estavam anteriormente soltos ou dissociados, poder lidar (falar) dos paradoxos e contradições presentes em si e na percepção do outro e do mundo, proporciona ao indivíduo, descobrir e construir seu eu. Ao contrário disso, em um ambiente psicoterapêutico que não privilegie o brincar e mesmo o exclua, dá-se uma comunicação artificial ou nem mesmo isso (FRANCO, 2003). Winnicott (1975) pensava que o que ele trazia de novo era a aceitação do paradoxo como parte da existência humana e propulsor de alternativas, possibilidades, novas maneiras e modos de encarar a vida e desenvolver-se.…”
Section: -A Intimidade E O Brincar Na Análiseunclassified
“…Creio que aqui, podemos tentar um diálogo entre a Psicanálise e a Teoria da Subjetividade, ao pensarmos uma ponte entre os conceitos do brincar, do espaço potencial e objeto transicional e construção do self, de Winnicott, aliados aos conceitos de sentidos e configurações subjetivas de González Rey, pensando em como o diálogo aberto e livre de considerações a priori, técnicas ou propostas educativas, algo construído e privilegiado em ambas as teorias constituem um caminho e fazem parte do processo que se entende como relação a ser estabelecida e alcançada na psicoterapia. Franco (2003) coloca algo aproximado disso que quero colocar:…”
Section: Colocaunclassified
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“…Segundo Franco (2003), na perspectiva de Winnicott, o brincar permite a comunicação consigo e com os outros, propiciando experiências de desintegração e integração do paciente. O setting analítico funciona como um espaço semelhante ao que foi criado inicialmente entre mãe e bebê.…”
Section: O Sintoma Da Criança E a Psicoterapia Infantilunclassified
“…O analista deve compreender a sutileza do brincar e entender que sua função é sustentar o brincar do paciente que é gerado em um espaço e tempo construído transferencialmente. O brincar, de acordo com a teoria winnicottiana, é de extrema importância para que a criança -e também o adulto, enfi m, o sujeito em si -, possa expressar suas fantasias e elaborar suas questões, além de propiciar, no processo analítico, que esta possa constituir seu verdadeiro self (Franco, 2003).…”
Section: O Sintoma Da Criança E a Psicoterapia Infantilunclassified