Uma análise de custo-benefício do museu da imagem e do som da cidade do Rio de Janeiro

Abstract

Este artigo apresenta uma análise de custo-benefício do novo Museu da Imagem e do Som (MIS) que o Governo do Estado do Rio de Janeiro em parceria com a Fundação Roberto Marinho está construindo na cidade do Rio de Janeiro. O museu vai ampliar o acervo da produção cultural carioca, tanto a sua história quanto à sua produção futura. Nosso estudo estima inicialmente os benefícios associados ao novo museu relativos ao: (i) valor de não uso ou cultural; e (ii) valor de uso turístico aplicando o método de valoração contingente seguindo as recomendações e procedimentos estimativos consagrados na literatura, em especial para controle do viés de escopo e protesto. Ao compararmos esses benefícios aos respectivos custos de implantação, estimamos uma taxa interna de retorno entre 25,5% e 54,8%, indicando que o projeto do novo MIS apresenta uma alta viabilidade social.

Meio ambiente e saúde – Análise à luz do pensamento sistêmico

“…O valor econômico ou o custo de oportunidades dos recursos ambientais, muitas vezes não é observado no mercado por intermédio do sistema de preços. Desse modo Motta (2006) destaca que, no entanto, como os demais bens e serviços presentes no mercado, seu valor econômico deriva de seus atributos, com a peculiaridade de que estes atributos podem ou não estar associados ao uso. Os usos e nãousos dos recursos ambientais encerram valores que precisam ser mensurados para se fazerem opções entre usos e não-usos diversos e até mesmo conflitantes, ou seja, quando um tipo de uso ou de não-uso exclui, necessariamente, outro tipo de uso ou não-uso.…”

“…Os usos e nãousos dos recursos ambientais encerram valores que precisam ser mensurados para se fazerem opções entre usos e não-usos diversos e até mesmo conflitantes, ou seja, quando um tipo de uso ou de não-uso exclui, necessariamente, outro tipo de uso ou não-uso. Como exemplo, Motta (2006) cita que o uso da Baía de Guanabara localizada na cidade do Rio de Janeiro, para diluição de esgoto exclui (ou pelo menos limita) seu uso para recreação.…”

Ernesto Benedicto Ottoni e a construção da carreira médica: entre leituras, práticas e produção do conhecimento (1841-1881)

“…Na listagem de médicos e cirurgiões do Almanak Laemmert, seu nome aparece na edição de 1881, indicando que ele atendia na Rua Farani, em Botafogo, e em Petrópolis. 50 Naquele mesmo ano, conforme anunciava um jornal da província mineira, em 8 de outubro de 1881 o "ilustre serrano" faleceu e seu corpo foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier 51 , onde jaziam corpos de homens públicos e profissionais liberais da época (MOTTA, 2014). Embora não se faça menção à causa mortis, Cristiano Ottoni relata em sua autobiografia que o irmão sofria há anos de uma anemia (OTTONI, 2014, p. 26).…”