Este artigo objetiva realizar uma análise empírica dos determinantes internos e externos do crescimento (produtividade e PIB industrial), bem como apontar os principais fatores do desempenho, captados pelas exportações no Brasil, para o período de 2000 a 2018, destacando uma variável para a qualidade das exportações. A metodologia consiste em uma análise empírica realizada por meio de uma série de Modelos Auto Regressivos de Defasagens Distribuídas (ARDL) para cointegração. Os resultados encontrados sugerem que as variáveis apontadas como obstáculos ao crescimento, de fato, exerceram no longo prazo impactos negativos sobre a produtividade e o PIB industrial. Para as exportações de bens manufaturados a taxa de câmbio e a evolução dos preços foram componentes com impacto negativo para o desempenho exportador, enquanto a renda mundial como esperado foi um fator positivo, por fim a qualidade das exportações explicitou que a nossa composição da pauta exportadora é pouco propícia ao crescimento industrial.