“…Nos últimos anos, diversos estudos do campo da comunicação e saúde se interessaram por analisar a cobertura midiática feita em contextos de epidemia. Alguns estudos adotaram uma perspectiva de análise longitudinal, focando-se em entender em que momentos a mídia acentua a cobertura sobre doenças infecciosas específicas (sHIH; WIJAYA; BROssARD, 2008;GOMEs, 2012). Outros avaliaram a cobertura da saúde em um determinado veículo (FONsECA; GOMEs, 2015) ou adotaram um recorte mais específico, focando-se na cobertura midiática feita por um veículo sobre um cenário epidêmico particular, como a gripe espanhola (FARIAs, 2008), o surto da dengue, em 2002 (FERRAZ; GOMEs, 2012), a gripe aviária, em 2008, (MEDEIROs; MAssARANI, 2010; 2011a; 2011b; lERNER; GRADEllA, 2011) e a epidemia do vírus da Zika, em 2015 (AGUIAR; ARAÚJO, 2016;PRAZEREs;lIMA;MACIEl, 2016;GOMEs, sIlvA;FEItOZA, 2018).…”