2002
DOI: 10.1590/s1415-790x2002000300006
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Endemias e epidemias brasileiras, desafios e perspectivas de investigação científica: hanseníase

Abstract: ResumoA endemia hansênica apresenta-se, na virada do milênio, no limiar da sua eliminação como problema global de saúde pública. O Brasil é o único país da América Latina onde a doença não foi eliminada, tendo sido a meta de eliminação postergada para 2005. Neste artigo discute-se o declínio da prevalência após a introdução da poliquimioterapia (PQT) para o tratamento da hanseníase, não acompanhada pela redução da incidência no mesmo período. Os progressos na área de imunologia, biologia molecular e seqüen-cia… Show more

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“…A região nordeste foi responsável por 47,0% de todos os casos em menores de 15 anos de idade no país em 2007. O Estado do Ceará isoladamente foi responsável por 5,5% de todos os casos em menores de 15 anos de idade do país, o 6º lugar entre todas as unidades da Federação em termos de número absoluto (4) .Uma das questões importantes, mas pouco abordada, não apenas no Brasil, mas em outros países endêmicos, é o padrão epidemiológico desigual de ocorrência da hanseníase (e de outras endemias) nos territórios (5,6) . Alguns estudos realizados na região Nordeste do Brasil, mais especificamente no Ceará, vêm contribuindo para uma maior compreensão desse aspecto da epidemiologia da doença.…”
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“…A região nordeste foi responsável por 47,0% de todos os casos em menores de 15 anos de idade no país em 2007. O Estado do Ceará isoladamente foi responsável por 5,5% de todos os casos em menores de 15 anos de idade do país, o 6º lugar entre todas as unidades da Federação em termos de número absoluto (4) .Uma das questões importantes, mas pouco abordada, não apenas no Brasil, mas em outros países endêmicos, é o padrão epidemiológico desigual de ocorrência da hanseníase (e de outras endemias) nos territórios (5,6) . Alguns estudos realizados na região Nordeste do Brasil, mais especificamente no Ceará, vêm contribuindo para uma maior compreensão desse aspecto da epidemiologia da doença.…”
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“…Portanto, estudos relacionados aos aspectos epidemiológicos e operacionais da hanseníase, uma doença expressa em territórios e populações negligenciados, principalmente nas periferias dos grandes centros urbanos são totalmente justificados. De fato, há uma necessidade premente de delineamento de áreas vulneráveis socialmente ou de maior risco para a hanseníase no sentido de se estruturarem de forma mais clara as ações de controle (5,11) .Frente a este cenário e considerando-se a especificidade do Mycobacterium leprae pelo acometimento de nervos periféricos bem como o potencial de geração de alterações motoras e sensoriais potenciais, impactos significativos do ponto de vista físico, social e econômico ampliam a carga deste processo infeccioso (12) O processamento e a análise dos dados foram feitos a partir dos softwares TabWin (DATASUS) e Excel (Microsoft®). Para a avaliação dos indicadores epidemiológicos e operacionais nesta população foram considerados os parâmetros da OMS preconizados pelo Ministério da Saúde.…”
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“…A introdução recente dessa técnica forneceu oportunidade sem precedentes para detecção específica, sensível e rápida do DNA do M. leprae em espécimes clínicas. Estudos utilizando biópsias de pele de pacientes com hanseníase têm demonstrado que a técnica da PCR apresenta maior sensibilidade da detecção do bacilo, sugerindo vantagem quando comparada ao exame histopatológico e baciloscópico convencionais (12) .Inúmeras amostras clínicas podem ser usadas para a detecção do bacilo M. leprae, através da PCR, entre elas, raspado celular, sangue, biópsia de pele e nervo e secreção nasal (13) . Neste estudo, procuramos avaliar a sensibilidade da PCR na detecção de M. leprae em secreção nasal de pacientes hansenianos, conservando as amostras em diferentes soluções e condição de armazenamento, comparando os resultados com a baciloscopia e formas clínicas.…”
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